Veja como o Desfibrilador Externo Automático (DEA) já ajudou a salvar vidas

18/12/2019

DEA ajuda a salvar vidas

Salvar vidas. Foi com esse objetivo que o DEA — Desfibrilador Externo Automático — foi criado. Tamanha é a sua importância que existe uma lei que torna obrigatória sua disponibilidade em lugares com grande circulação de pessoas e outros locais onde se realizam certos procedimentos e de maior risco, como clínicas, clubes e academias, por exemplo.

Outra prova da sua eficiência está no depoimento das pessoas que renasceram graças a um atendimento rápido que contou com o suporte desse aparelho.

Neste post, você vai conhecer alguns casos de vítimas de problemas cardíacos que tiveram essa segunda chance. E ainda entender um pouco mais quanto sobre como ter o equipamento por perto é crucial nesse tipo de atendimento.

Porque devemos estar sempre prontos para salvar vidas

Você sai para se divertir com amigos ou familiares e nem sequer pensa na possibilidade que algo ruim possa acontecer com qualquer um de vocês, certo? 

De acordo com a SOBRAC — Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas — grande parte das vítimas de parada cardiorrespiratória (PCR) são pessoas consideradas aparentemente saudáveis que levam sua rotina normalmente e, por estresse ou qualquer outra razão, acabam sofrendo um mal súbito.

Ainda de acordo com a organização, 14% dessas PCRs acontecem em locais públicos, como shoppings centers, estádios desportivos, academias, parques, entre outros. Ou seja, fora do ambiente hospitalar e, a maioria, em momentos de lazer. Por isso, ter um DEA por perto é a única forma de garantir um socorro rápido que pode salvar muitas vidas.

O que acontece quando o DEA não está presente para salvar vidas

A Organização Mundial da Saúde (OMS), apontou mais de 17,5 milhões de mortes em decorrência de doenças cardíacas. Só no Brasil, até metade de 2018, temos o número alarmante de 260 mil pessoas que foram a óbito por conta de problemas no coração, incluindo as paradas cardiorrespiratórias.

O número é tão preocupante que uma das metas globais da OMS para este ano é prevenir e reduzir a incidências dessas patologias.

Obviamente, o cuidado com a saúde é fundamental para minimizar o risco de desenvolver problemas como esses. No entanto, como dito anteriormente, grande parte das pessoas que sofrem uma PCR estão aparentemente saudáveis e levando seu dia normalmente. E é importante lembrar que, além do mal súbito, uma parada cardíaca pode ser desencadeada por um choque, por uma asfixia, por obstrução das vias aéreas ou em casos como afogamentos, um acidente, uma convulsão, desmaio, esforço além da conta, entre outros fatores que podem desencadear uma PCR.

Como o caso do aluno de 16 anos que sofreu uma parada cardiorrespiratória enquanto jogava futsal na escola e não tinha histórico de doenças cardíacas.

De acordo com o relato, o menino somente teve o primeiro atendimento após a chegada da equipe do Corpo de Bombeiros, dando a entender que a escola não dispunha de um DEA para prestar um socorro imediato.

Aqui, é importante ressaltar que para cada minuto sem o devido socorro, as chances da pessoa se recuperar diminui de 7% a 10%. A morte cerebral e a morte permanente ocorrem, em média, de 4 a 6 minutos após a PCR. Além disso, é muito remota a possibilidade de ressuscitação depois de 10 minutos do ocorrido.

Todos esses números reforçam ainda mais quanto ter um DEA por perto é fundamental na hora de salvar vidas.

Alguns casos em que o DEA ajudou a salvar vidas

Utilizar o DEA para salvar vidas em conjunto com as compressões torácicas (RCP) é a única maneira de garantir que uma vítima de uma arritmia cardíaca maligna com ritmo chocável possa sobreviver até a chegada do socorro especializado.

A lei que obriga a disponibilidade do equipamento em locais com circulação diária de mais de 4.000 pessoas, tais como aeroportos, rodoviárias, hotéis, templos religiosos – entre outras leis estaduais e municipais que levam esse número para até 500 pessoas e abrigam em estabelecimentos específicos independente da circulação – certamente têm colaborado para que cada vez mais pessoas sejam salvas.

Veja agora alguns casos de como ter um DEA por perto foi um diferencial no momento do socorro.

Durante um jogo de futebol

jogador salvo pelo DEA

Um relato bastante inspirador e emocionante de como o desfibrilador externo automático ajuda a salvar vidas é do Ricardo Hardman, que teve um mal súbito enquanto jogava futebol com os amigos.

Ricardo foi socorrido ainda no local e contou com a ajuda de um desfibrilador para reverter o seu quadro. O mais interessante é que o lugar só contava com o equipamento porque, anos antes, seu irmão também teve uma PCR no mesmo clube, mas, infelizmente, na ocasião, o irmão não sobreviveu devido à ausência do aparelho.

Durante as compras em um supermercado

parada cardíaca durante as compras

Já o aposentado Jorge Bittar, de 81 anos, teve uma fibrilação enquanto fazia compras com seu filho em um supermercado em Londrina, no Paraná.

Jorge, que tem duas pontes de safena, diabetes e hipertensão, se sentiu mal e desmaiou repentinamente. Seu filho imediatamente começou o processo de RCP — Ressuscitação Cardiopulmonar e contou a ajuda de um médico que passa pelo local para prosseguir com a manobra.

O fator determinante para salvar a vida de Jorge foi que o supermercado contava com um DEA, que foi prontamente trazido por uma funcionária. Após o terceiro choque ele voltou a respirar e retomou a consciência, momento em que foi levado de ambulância até um hospital próximo.

O médico que o atendeu afirma que esse primeiro socorro, que incluiu a RCP e o uso do desfibrilador, foi crucial para a sobrevivência da vítima.

smo clube, mas, infelizmente, na ocasião, o irmão não sobreviveu devido à ausência do aparelho.

Durante uma missão na Amanônia

Confira o depoimento do Dr. Cristiano, que utilizou o DEA para salvar a vida de um paciente.

Existem diversos outros relatos que comprovam quanto o uso do DEA é fundamental para salvar vidas de pessoas que sofrem uma parada cardíaca. Como é o caso também da Zuleika Gregory, que sofreu uma parada cardíaca durante um teste ergométrico.

Zuleika Gregory“Fui salva por médicos competentes que utilizaram este aparelho, quando em 1995 tive uma parada cardiorrespiratória durante um teste ergométrico, dentro do Hospital Pedro Ernesto. Fui salva do óbito! Só estou viva porque estava dentro do Hospital e lá eles tinham o desfibrilador e o usaram a tempo. Agradeço a Deus, aos médicos e ao desfibrilador!”

Conclusão

Ainda que ele seja obrigatório somente em locais com grande movimentação e de pessoas, e em outros locais específicos, é altamente recomendado, e tem cada vez mais sido procurado também a presença do equipamento na sua empresa ou no seu condomínio, por exemplo, ainda mais agora que você sabe quanto seu uso é essencial.

Ainda que ele seja obrigatório somente em locais com grande movimentação de pessoas, e em outros locais específicos, o DEA é altamente recomentado para sua empresa ou para seu condomínio, por exemplo, ainda mais agora que você sabe quanto seu uso é essencial.

E você, tem alguma história com uso dos equipamentos CMOS DRAKE ou já presenciou uma emergência cardíaca? Compartilhe conosco! Vamos ajudar a conscientizar a população sobre a importância do tema

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