Até pouco tempo os infartos eram associados a pessoas que apresentavam baixa qualidade de vida e saúde, e também como algo mais comum em idosos ou pessoas de idade mais avançada. Entretanto, são cada vez mais comuns os casos de infarto fulminante em jovens e adultos com até 40 anos. Esta situação crescente leva ao interesse de saber o porquê do risco ser maior em pessoas de pouca idade.
O infarto fulminante acontece quando o fluxo sanguíneo para o coração sobre um impedimento súbito. Isso pode acontecer por causa de questões genéticas, aumento da pressão arterial ou mesmo por alteração dos vasos sanguíneos por causa de arritmias graves. Por ser um quadro que evolui com muita rapidez, quase 50% dos casos levam ao óbito antes da chegada de um atendimento especializado.
O preparo do corpo para situações de estresse cardíaco
Pensar que os jovens têm uma saúde mais forte por causa da idade não é correto. Pois, cada corpo tem uma resposta, que está relacionada ao cuidado que cada pessoa tem com ele. Os jovens podem sim apresentar mais vigor físico para suportar e superar um infarto. Mas não tem a circulação colateral, que é uma proteção que o corpo desenvolve a partir dos 40 anos. Esta proteção é composta do surgimento de pequenos vasinhos sanguíneos que compensam as falhas de irrigação do coração por motivo do entupimento de artérias.
O entupimento das artérias acontece de forma gradativa durante os anos como forma de reflexo aos maus hábitos alimentares, tabagismo e sedentarismo. Contudo, o coração procura outros caminhos para fazer com que o sangue circule por ele. Logo, quando acontece o infarto, por mais que as artérias principais estejam impedidas, há estes outros vasos capazes de deixar com que o sangue circule até a chegada de um socorro especializado. Como os jovens não têm este mecanismo, as chances de falecimento por causa do infarto são maiores.
Mudanças nos hábitos de vida
O aumento nos casos de infarto fulminante em jovens também está relacionado aos novos hábitos de vida adquiridos por eles. Hoje grande porcentagem está obesa ou acima do peso correspondente a idade e altura. Além de estarem diabéticos, hipertensos e vivendo sob altas taxas de estresse. Todas estas características são causadoras de infarto, logo devem ser cuidadas assim que identificadas.
Os avanços na medicina, principalmente através da tecnologia, identificam com mais rapidez e cada vez mais cedo as doenças do coração. Quadros que poderiam evoluir silenciosamente durante anos atualmente podem ser descobertos e logo tratados. Desta forma, um infarto que teria consequências em idades mais avançadas pode ser solucionado ainda em seus estágios mais baixos.
A prevenção deve começar cada vez mais cedo
O melhor caminho sempre será a prevenção, independente da idade. Por isso os médicos cardiologistas orientam sobre hábitos de vida que sejam saudáveis. Desde a alimentação, passando pela qualidade do sono e chegando a prática de exercícios contínua; todos esses são hábitos que levam a melhora na qualidade de vida e na diminuição dos riscos de infarto.
Por fim, deve-se ter atenção a consumo de água, uma vez que é essencial para a hidratação e para a corrente sanguínea. O tabagismo e o consumo exagerado de bebidas alcoólicas devem ser eliminados do dia a dia. E uma dica muito importante: o estresse tem sido hoje um dos maiores causadores de infartos e doenças do coração. Procure evitar situações de grande pressão e que despertem ansiedade, além de dormir poucas horas e sem a qualidade necessária.
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