Para morar em um condomínio seguro e tranquilo, diversos fatores importantes devem ser observados. Eles vão desde as câmeras de segurança, úteis e necessárias em vários aspectos — visto que inspecionam tudo que ocorre em todos os espaços, como quem entra e sai no local — até a proteção dos condôminos, enquanto aproveitam as áreas de lazer, como piscinas, quadras de esportes entre outras.
Com tudo isso, fica fácil entender que administrar um grupo de casas ou apartamentos, para que seja um condomínio seguro — onde tudo deve estar devidamente organizado — não é tarefa fácil.
Por isso, o síndico deve contar com a ajuda de todos. Ele deve orientar para que participem das reuniões que ocorrem periodicamente para decidirem em um consenso comum o que é melhor para o condomínio e o bem de todos. Assim, a reunião é o momento ideal para solicitar do síndico qualquer melhoria.
Isso significa que, além das câmeras, outros equipamentos de segurança são muito importantes e devem ser adquiridos pelos condomínios. São eles:
- cercas que protejam as crianças da área da piscina;
- grades seguras e altas nas áreas mais elevadas;
- corrimão e rampas nas áreas de difícil acesso;
- kit de primeiros socorros para uso comum;
- um desfibrilador para emergências cardíacas;
- câmeras de seguranças;
- extintores de incêndio;
- cercas eletrificadas;
- entre outros.
Neste texto, você vai saber como conquistar mais segurança em sua moradia e tornar o seu condomínio mais seguro. Vamos conferir alguns dos equipamentos mais importantes?
O que cobrar do meu síndico para condomínio seguro?
Câmeras de segurança
A instalação de câmeras de segurança é uma das iniciativas mais importantes para ter um condomínio seguro. No entanto, os locais de instalação devem respeitar as regras para haver um equilíbrio entre segurança e privacidade dos condôminos.
Devem ser instaladas em locais de circulação de pessoas e veículos, como garagens, portas de entrada, escadas, corredores, elevadores e outros lugares onde circulam moradores e, por isso, passíveis de ocorrer furtos assaltos e vandalismos.
No entanto, não é permitido que sejam instaladas em locais que requerem privacidade total, tais como banheiros, saunas e até mesmo em piscinas — tendo em vista que os moradores frequentam o local com trajes de banho.
Como regra geral, as áreas ditas públicas podem ser filmadas, o que exige sinalização de que naquele local há monitoramento por câmeras.
É de bom tom pautar esse assunto em reuniões de condomínio, para que todos estejam cientes e em conformidade com as regras de privacidade dos moradores.
Extintor de incêndio
O extintor de incêndio é um equipamento que não pode faltar em qualquer condomínio. Os incidentes envolvendo incêndio em condomínios são bastante comuns. Por isso, nos últimos anos a atenção dos condomínios vem sendo redobrada no que tange a esse item.
Mas não basta apenas tê-lo no condomínio, se os funcionários não forem devidamente treinados para operá-lo em situações de necessidade, bem como saber avaliar se necessitam ou não de manutenção. Confira os principais cuidados:
-
deve ser recarregado anualmente e o de CO2 precisa ser inspecionado a cada seis meses e sempre recarregado de acordo com a necessidade;
-
as mangueiras do extintor de incêndio necessitam ser verificadas e precisam passar por teste hidrostático a cada cinco anos;
-
todos os funcionários, como porteiros, zeladores e o próprio síndico devem saber operá-lo.
Kit de primeiros socorros
Este importante item para um condomínio seguro precisa estar de acordo com as determinações de entidades especializadas em atendimento emergencial. A NR-07 (norma regulamentadora do Ministério do Trabalho), por exemplo, evidencia em seu artigo 7.5.1 que todo estabelecimento deve conter material necessário à prestação dos primeiros socorros, segundo as características da atividade desenvolvida. Ela também deixa claro que é preciso manter esse material guardado em local adequado e sempre sob responsabilidade de pessoa treinada para esse fim.
O kit de primeiros socorros deve conter obrigatoriamente: algodão, hastes flexíveis, gaze, esparadrapo, atadura, luva, faixas, colar cervical, soro fisiológico e tesoura com a ponta arredondada. Além desses itens, na cidade de São Paulo, os condomínios com mais de 1 500 pessoas precisam ter um desfibrilador — que conta como item de primeiros socorros.
DEA – Desfibrilador Externo automático
Outra medida que traz mais segurança a todos e é capaz de salvar vidas dentro de um condomínio é a aquisição de um DEA – Desfibrilador Externo Automático. Trata-se de um equipamento capaz de fazer um atendimento especializado de emergência em qualquer pessoa que esteja passando por um problema cardíaco, como uma grave arritmia ou um quadro de parada cardiorrespiratória.
O DEA é capaz de fazer um atendimento eficaz antes mesmo da chegada de um socorro especializado. O aparelho faz um breve diagnóstico e, se necessário, aplica o choque elétrico, chamado desfibrilação. Ele é automático e seguro, foi projetado para ser operado por leigos treinadas, não necessita de médicos ou socorristas especializados.
A própria empresa que comercializa o aparelho se responsabiliza pelos treinamentos, capacitando a quem adquire um manuseio adequado.
É importante saber que, em episódios de paradas cardiorrespiratórias, um socorro rápido é determinante para salvar uma vida. Convém lembrar que uma pessoa que sofre uma parada cardíaca tem 90% de chances de sobreviver se for socorrida no primeiro minuto do ocorrido. Assim, fica evidente que, para um condomínio ser realmente seguro, deve contar também com um desfibrilador junto aos seus itens de prevenção emergenciais.
Cerca para piscina
É muito bom poder contar com uma área de lazer com piscina no condomínio, não é mesmo? Afinal, nesse espaço as famílias se reúnem para momentos de grande diversão. Mas, o que não deve ser esquecido em locais com piscina é a segurança.
Afogamentos de crianças e pets em espaços com piscina são acidentes que podem ocorrer se não forem tomadas algumas providências. Dessa forma, proteger a piscina do condomínio com cerca de segurança é uma medida necessária que evitará intercorrências do tipo.
A cerca limita o acesso de banhistas de forma direta. Por exemplo, não é recomendado pela maioria dos condomínios que uma criança utilize a piscina sem o acompanhamento de um responsável. Dessa forma, a cerca é uma forma de evitar que crianças desacompanhadas tenham acesso à piscina.
Logicamente, a maioria desses espaços conta com profissionais salva vidas que são funcionários do condomínio. No entanto, eles só estão presentes em determinados horários. E, independente disso, é importante que qualquer pessoa esteja apta a socorrer uma criança em caso de parada cardiorrespiratória.
Cabe lembrar que a piscina sempre deve ficar fechada, não havendo acesso livre para crianças. Enfim, cada condomínio possui seus regulamentos que devem ser respeitados pelos condôminos.
Cercas elétricas e proteção perimetral
As cercas eletrificadas para proteção do perímetro do condomínio seguro contam com uma baixa corrente. E o mais importante: o choque age como uma advertência. Elas disparam alarmes de invasão e, quando conectadas a um sistema de computador, denunciam o local. Seu maior benefício é proteger o condomínio em locais distantes da portaria. Assim, evita a contratação de vigia para ronda interna.
Ter uma vigilância externa evita a coação em caso de tentativa de invasão. Se os ladrões estiverem analisando o local e notarem a cerca elétrica podem perder o estímulo.
Como você pode conferir neste post, os condomínios podem, e devem, lançar mão de diversos recursos de segurança para manter seus moradores mais protegidos e tranquilos. Sossego e paz não tem preço, concorda?
Gostou deste artigo sobre condomínio seguro? Quer saber mais sobre o que você pode fazer para melhorar seu condomínio ou como fazer uma melhor gestão como síndico? Ou como solicitar melhorias em seu condomínio? Deixe seu contato abaixo e receba nossos conteúdos com dicas exclusivas.