Qual a relação entre dor no peito e ansiedade?

relação entre dor no peito e ansiedade

É comum ler em matérias de revistas, jornais e na internet que a dor no peito é um sinal que não deve ser ignorado e que pode significar infarto. Porém, muitas pessoas sentem essa dor e se desesperam, já que o primeiro pensamento que vem à mente é que estão sofrendo um ataque do coração. Mas às vezes, a dor no peito é sintoma de ansiedade e pode ser confundida com problemas mais graves, infelizmente causando ainda mais medo e pânico.

Hoje, você vai saber quais são as diferenças entre dor no peito por ansiedade e dor no peito como sintoma de ataque cardíaco. E ainda vai aprender quais medidas podem ser tomadas para reduzir crises de pânico e ansiedade para não passar por esses momentos novamente. Acompanhe!

Dor no peito por ansiedade: como reconhecer e qual a relação

Nos dias atuais, problemas de ordem psicológica como ansiedade, depressão, estresse e pânico são alguns dos mais comuns devido a inúmeros fatores. Seja o dia a dia corrido, questões pessoais mal resolvidas ou outros problemas, fato é que crises onde se apresenta um desespero profundo e que refletem em sintomas parecidos com um ataque do coração.

Em uma crise de pânico ou ansiedade, além da dor no peito, a pessoa também provavelmente vai apresentar sinais como tremores extremos, palpitação, suor, falta de ar, sensação de estar sufocando, náuseas, tontura, apagões que parecem estar fora da realidade, pânico de morrer ou de enlouquecer, adormecimentos em diversas partes do corpo e calor ou calafrios extremos.

Esses sinais podem aparecer pela primeira vez em uma pessoa que nunca apresentou transtornos de ansiedade, mas também podem surgir frequentemente em pacientes que já estejam em tratamento para ansiedade, por exemplo. Por isso, é importante saber do histórico da pessoa e entender seus sintomas para que seja possível dar o auxílio necessário para o momento.

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Dor no peito por infarto

Já a dor no peito por infarto tem algumas diferenças. Por exemplo, a sensação pode ser de aperto, pressão e ardência na região torácica da pessoa, podendo e normalmente se estendendo até a boca do estômago. Aliás, a queimação no estômago acompanhada desses sinais pode também ser um indício de infarto, acompanhado com uma sensação de estômago embrulhado.

A dor de infarto fulminante pode acontecer em qualquer lado do peito, e não somente no esquerdo como muitas pessoas pensam. Essa dor ainda pode irradiar para o braço, principalmente do lado esquerdo. O desconforto também é progressivo, ou seja, vai aumentando rapidamente em poucos minutos.

Outros sintomas de um ataque cardíaco ainda incluem falta de ar, náuseas, vômito e suor frio. Por isso, é sempre importante observar o conjunto de sintomas, não somente a dor do lado esquerdo do peito.

Os primeiros passos que devem ser tomados em cada caso

Em pacientes que apresentam síndrome do pânico, transtornos de ansiedade e depressão, em alguns casos é possível conversar, ajudar a pessoa a se acalmar e levá-la até um pronto-atendimento para que ela seja medicada. De qualquer forma, é muito importante fazer consultas com psiquiatras e psicólogos para que um tratamento adequado seja prescrito, a fim de evitar, reduzir e sanar futuras crises.

Já se os sintomas forem mais parecidos com o de um infarto, é preciso ter mais urgência nas atitudes. Cada minuto faz toda a diferença, então é importante agir rápido. Assim que identificar os sintomas do infarto, solicite que tragam o DEA (desfibrilador externo automático) o mais rápido possível, e é importante ligar para a emergência e ir realizando os primeiros socorros com o equipamento e as manobras com massagens cardíacas que ajudam o coração a retomar os batimentos na frequência correta (ritmo sinusal). Saiba o que fazer quando alguém tem uma parada cardíaca.

Como evitar crises de pânico e ansiedade

Problemas de pânico, estresse, ansiedade e depressão são, assim como outras doenças, difíceis de serem controlados e evitados. Mas por ainda haver muito preconceito com esse tipo de condição, muitas pessoas acabam negligenciando sintomas, até que sentem crises incontroláveis e que podem ter sérias consequências. Por isso, é muito importante prestar atenção aos sinais de pessoas próximas, como tristeza recorrente, desânimo com a vida, perspectiva ruim do futuro e falta de energia para realizar atividades simples, como levantar da cama e tomar banho. Esses sinais podem indicar possíveis indícios de crises ou uma depressão e precisam ser tratados.

Já para quem quer evitar que esses problemas apareçam ou reapareçam, a dica é investir exercícios físicos, que aumentam os hormônios que provocam a sensação de bem-estar, se alimentar bem com frutas e legumes e levar uma vida mais leve, procurando atividades que ajudem a tirar o estresse acumulado no dia a dia, como ioga, meditação e exercícios de respiração.

Como evitar um infarto

Exceto em caso de acidentes, como afogamentos, choques elétricos, quedas ou fatalidades do tipo, o infarto dificilmente surge sem que o paciente tenha algum fator de risco ou cultive maus hábitos durante alguns anos de sua vida. Portanto, é essencial que, para diminuir as chances de ter um infarto, um conjunto de fatores seja levado em consideração. A alimentação é o mais importante deles, já que o alto nível de colesterol, causado pelo consumo de carnes gordurosas principalmente, pode ser um indício importante para o infarto.

Portanto, o consumo de carnes magras, aliado à ingestão de fibras e de água é um dos principais fatores que mais fornecem saúde para o coração. Junto a isso, a prática de exercícios físicos vai fortalecer todo o sistema cardiovascular, diminuindo drasticamente as chances de um ataque cardíaco. 

Evitar situações de estresse profundas também ajuda, já que elas podem elevar os batimentos cardíacos e, se o coração já estiver fraco, as chances de um infarto ocorrer são maiores.

Por último, e não menos importante, é imprescindível a realização de um acompanhamento médico e de um checkup anual ou semestral, conforme orientação profissional. Nesses exames, muitas vezes são realizados eletrocardiogramas (com eletrocardiógrafos), assim, por exemplo, o médico poderá avaliar a saúde do coração verificar se há artérias comprometidas e até agir antecipadamente em alguns casos para evitar um infarto.

A dor no peito por ansiedade é relacionada a ataques de pânico em pessoas que possuem problemas de ordem psicológica. A sensação, por mais que seja parecida com a de um infarto, difere muito também na reação do paciente, que sente muito medo em relação ao que vai acontecer, mais até do que se tivesse passando por um ataque cardíaco. Por isso, é muito importante tratar de ambos os problemas para viver com mais qualidade de vida e eliminar a dor no peito da vida, seja por qual motivo for.

Quer saber mais sobre dor no peito? Então baixe o guia:


Dor no peito: tudo o que você precisa saber e descubra

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