Anestesia Odontológica: Tipos e Riscos de Taquicardia

Tipos de Anestesia Odontológica e Taquicardia: Entenda os Riscos|anestesia odontológica

Existem vários tipos de anestesia odontológica que podem ser usadas em procedimentos cirúrgicos ou, até mesmo, naqueles menos invasivos, como uma raspagem. 

Contudo, o uso desses fármacos pode causar taquicardia, especialmente naquelas pessoas que já são diagnosticadas com algum problema cardiovascular. 

Continue a leitura do artigo para entender melhor os riscos do uso de anestésicos e descubra como estar preparado para socorrer um paciente que apresente alguma reação adversa! 

Quais são os tipos de anestesia odontológica?

Na sequência, apresentamos a você os tipos de anestesia odontológica que existem. Acompanhe.

Anestesia local

Anestesia odontológica local promove a interrupção da comunicação nervosa em um ponto específico em determinada região da cavidade oral.

Ela é a mais utilizada em procedimentos dentários e pode ser tópica ou injetável.

Por garantir o conforto e reduzir a sensação de dor durante procedimentos odontológicos, a anestesia local é necessária em casos em que é preciso manipular tecidos sensíveis, como em

  • Extrações dentárias;
  • Obturações;
  • Tratamentos de canal;
  • Cirurgias periodontais.

Além disso, é importante ressaltar que algumas soluções anestésicas contêm substâncias vasoconstritoras, que podem elevar temporariamente o ritmo cardíaco por um curto período, geralmente um minuto ou dois.

Isso ocorre porque a vasoconstrição resultante da epinefrina diminui o fluxo sanguíneo local, prolongando assim a ação anestésica.

E embora essa elevação transitória do ritmo cardíaco possa ocorrer, o risco de desenvolver taquicardia significativa como resultado da anestesia local é baixo.

Nesses casos, os dentistas estão preparados para monitorar a resposta do paciente e ajustar a dose de anestésico conforme necessário para minimizar quaisquer efeitos colaterais indesejados.

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Pomadas e cremes anestésicos

As pomadas e cremes anestésicos são utilizados na odontologia para proporcionar alívio temporário da dor e desconforto em áreas específicas da boca. 

Eles são especialmente úteis em procedimentos que envolvem a mucosa oral, como aplicação de agulhas ou limpeza profunda.

Esses produtos anestésicos são aplicados diretamente na região a ser tratada, permitindo que o efeito analgésico se concentre no local.

O seu uso também pode ser feito antes de injeções de anestesia local para reduzir o desconforto da picada.

Além disso, as pomadas e cremes anestésicos podem ser úteis para pacientes que têm fobia de agulhas ou que apresentam dificuldades em ficar completamente anestesiados.

Nesses casos, elas podem ajudar a diminuir a sensação de dor e tornar o procedimento mais tolerável.

Sedação anestésica

A sedação anestésica na odontologia é uma técnica utilizada para proporcionar relaxamento e redução da ansiedade em pacientes durante procedimentos odontológicos mais complexos ou longos. 

Ela é especialmente indicada para pessoas com medo extremo, fobia ou que apresentam dificuldades em permanecer calmas durante o tratamento.

Ao administrar a sedação anestésica, é importante ter em mente que certos medicamentos utilizados podem conter substâncias vasoconstritoras, como epinefrina e noradrenalina. 

Embora essas substâncias ajudem a prolongar a ação anestésica e a reduzir o risco de sangramento, elas podem elevar temporariamente a frequência cardíaca e causar uma arritmia cardíaca em casos raros.

Por isso, é importante discutir qualquer histórico médico relevante com o dentista antes de optar pela sedação anestésica, incluindo condições cardíacas pré-existentes.

Isso permitirá uma avaliação completa do quadro de saúde do paciente e a escolha da abordagem mais apropriada e segura.

Anestesia geral

A anestesia odontológica geral é utilizada apenas em casos mais complexos, como cirurgias de correção de deformidades ou implantes dentários.

Ela promove a sedação total do paciente, de modo que ele fica inconsciente, e a respiração ocorre por uma cânula.

Vale destacar que a anestesia geral é comumente reservada para casos complexos ou cirurgias mais invasivas, nas quais é necessário um nível mais profundo de sedação.

Aqui, mais uma vez contamos com substâncias que podem causar uma elevação temporária dos batimentos cardíacos

Cuidados para usar anestesia odontológica

Os cuidados para usar anestesia odontológica incluem:

  • Ficha cadastral: é essencial obter informações detalhadas sobre o histórico médico do paciente, incluindo alergias, condições pré-existentes, medicamentos em uso e possíveis problemas cardíacos.
  • Observar o paciente: antes, durante e após a administração da anestesia odontológica, é importante monitorar constantemente os sinais vitais do paciente, como frequência cardíaca, pressão arterial e respiração.
  • Equipamentos úteis: os profissionais de saúde devem estar preparados com equipamentos adequados, como monitor cardíaco, oxímetro de pulso, pressão arterial e aspirador de secreções, para garantir um ambiente seguro e controlado.
  • Aplicação de anestésico: o uso correto e preciso da anestesia odontológica é fundamental para garantir o conforto do paciente e minimizar a sensação de dor durante o procedimento odontológico.
  • Disponibilidade de Desfibrilador Externo Automático (DEA): é importante ter um DEA acessível em casos como uma arritmia cardíaca grave. Isso permite prestar os primeiros socorros imediatamente, caso necessário, até que a assistência médica adequada chegue.

anestesia odontológica

Relação entre anestesias odontológicas e taquicardia

Os efeitos colaterais mais comuns dos dois tipos de anestesia odontológica são:

  • Incapacidade de piscar;
  • Hematoma no local da entrada da agulha;
  • Dormência.

Contudo, intercorrências mais sérias podem acontecer, por exemplo, dano aos nervos, caso a agulha atinja algum deles, ou alergias. 

Também há o risco de taquicardia, já que boa parte desses sedativos contam com substâncias vasoconstritoras, como epinefrina, e noradrenalina. 

A função dessa droga é diminuir a absorção e a toxicidade sistêmica da anestesia, mas podem elevar os batimentos, causando uma arritmia cardíaca. 

Caso algum paciente apresente sinais de mal-estar, é preciso prestar os primeiros socorros imediatamente. Nesse sentido, a sua clínica precisa estar preparada para lidar com essas situações.

Se o paciente já tiver algum problema cardiovascular, ele pode sofrer um ataque cardíaco. A única forma de garantir a segurança dele é contando com um desfibrilador para clínica odontológica.

O Desfibrilador Externo Automático (DEA) é um equipamento simples e intuitivo feito para ser operado por pessoas sem treinamento médico. Oferecer o socorro com o DEA pode ser a diferença entre salvar ou não uma vida e, de acordo com a Resolução CFM 2.153/2016, é dever do dentista prestar o devido atendimento nesses casos.

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