Sinais vitais é o nome dado às medidas corporais que todo ser humano possui e que são essenciais para mantê-lo bem e vivo. Diante deste cenário, realizar o acompanhamento destes fatores por profissionais, especialmente em ambiente hospitalar, se faz mais do que necessário.
E, neste contexto, dois equipamentos se destacam nesta análise: o monitor cardíaco e o de multiparâmetro. Com suas particularidades e características singulares, ambos os aparelhos são fundamentais nos setores de emergência e outros ambientes de saúde.
Ainda assim, como saber diferenciá-los? E, acima de tudo, como escolher o mais adequado às necessidades do seu empreendimento? É preciso entender este tópico a fundo para analisar e compreender todos os detalhes.
Entenda agora ao acompanhar a leitura, e saiba como aproveitar o melhor de cada uma das tecnologias.
O que é o Monitor Cardíaco?
Conhecido como um modelo mais simples que o multiparâmetro, o monitor cardíaco (também intitulado de cardioscópio) acompanha a diminuição ou o aumento da frequência cardíaca do paciente, compreendendo a importância de capturar os batimentos para identificar possíveis condições.
De acordo com uma pesquisa publicada pela Universidade do Vale do Paraíba, seu sinal se origina de tecido vivo ou de uma energia aplicada nesta região, permitindo o acompanhamento clínico dos sujeitos por meio do monitoramento de sinais.
Dessa maneira, o único parâmetro que este equipamento acompanha é o cardíaco, apontando a frequência através de um traçado eletrocardiográfico no monitor e possibilitando que os profissionais consigam observar como estão as contrações dos ventrículos e também das artérias.
Tudo isso é feito com base nas formas de ondas elétricas que se formam na tela e indicam as bradicardias, bem como as taquicardias às quais o indivíduo pode se submeter durante um determinado período.
Assim, ele é comumente utilizado no transporte de pacientes de um setor para outro ou em qualquer procedimento que demande de um acompanhamento dos batimentos cardíacos.
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Quais as diferenças entre ambos os monitores?
Em suas similaridades, os dois podem ser utilizados em indivíduos adultos, pediátricos e neonatos, além de serem os responsáveis por realizar a avaliação do paciente. Contudo, como observado ao longo de todo o artigo, é importante compreender a composição de cada aparelhagem e, acima de tudo, as funcionalidades que possuem independentemente.
Logo, levando isso em consideração, o monitor multiparâmetro se apresenta como um item mais completo, uma vez que realiza a análise e o apontamento de grande parte das funções vitais. Por outro lado, o monitor cardíaco limita-se apenas às funções deste órgão, sendo aplicado somente às situações mais transitórias ou para casos mais simples.
Ainda nesta perspectiva, é importante lembrar que um equipamento com mais características também significa maiores benefícios. Isso se dá, especialmente, porque ele conseguirá entregar mais dados e informações de melhor qualidade à equipe médica, sem precisar que o paciente seja submetido a uma série de exames separados.
Apesar disso, faz-se interessante observar também a pesquisa da UFRJ, que levanta a interação entre homem e máquina, ponderando sobre facilidade que um item mais simples (como o monitor cardíaco) pode trazer e procurando sempre por monitores multiparâmetros que sejam simples e intuitivos com uma baixa curva de aprendizado e simples personalização.
Mesmo assim, quando pensado em uma gama mais ampla, o monitor multiparâmetro ainda possui uma vantagem nesta batalha. Afinal, suas aplicações podem ser feitas em diferentes condições, tornando-se uma tecnologia ímpar, até mesmo no socorro de indivíduos que ainda não chegaram a uma instituição de saúde e precisam ser monitorados no trajeto, visto que apesar de mais completo, também estão no mercado diversos modelos que são leves e portáteis.
Por este motivo, antes de realizar a compra, é primordial que o interessado analise quais dos equipamentos melhor irá atender a sua necessidade e qual o tipo de atendimento que a sua companhia realiza. Se ela não tiver uma abrangência para UTIs e casos mais intensos, por exemplo, é interessante considerar um aparelho mais simples. Por sua vez, se a demanda for maior, vale pensar em uma solução mais completa.
Como fazer a leitura do monitor cardíaco corretamente?
Abaixo, explicamos a você como fazer a leitura do monitor cardíaco corretamente para te deixar por dentro de todas as indicações deste aparelho, seja para seu uso hospitalar ou por meio de aplicativos especializados em monitoramento cardíaco.
Acompanhe!
Batimento normal
No monitor cardíaco a frequência cardíaca é identificada pela sigla “ECG” ou “FC”.
Sabendo disso, tenha em mente que a frequência normal para uma pessoa adulta é de 60 a 100 batimentos por minutos, mas enquanto o paciente dorme ou descansa esse valor pode ser menor, bem como pode ser maior caso ele esteja falando ou em movimento.
Temperatura do corpo
No monitor cardíaco a temperatura do corpo é representada pela sigla “TEMP”.
Em um adulto consideramos a temperatura normal entre 36,6 e 37,2 °C, portanto, acima de 37 °C já podemos apontar o início de uma febre, bem como uma temperatura abaixo de 35 °C pode ser o começo de uma hipotermia.
Além do mais, destacamos que durante atividades como alimentação é comum que a temperatura suba e que durante o sono ela diminua em 1 ou 2 °C.
Dióxido de carbono expirado
Esse é o indicador fundamental para ficar de olho em casos de pacientes que estão em unidade intensiva ou em estados mais graves de saúde.
O dióxido de carbono expirado pelo doente em tratamento é avaliado pela capnografia, que se responsabiliza por monitorar possíveis alterações do metabolismo, na perfusão e ventilação do paciente.
Saturação do oxigênio
Uma pessoa saudável apresenta saturação de 95 a 99%, com 70 batimentos cardíacos por minuto.
Mas ressaltamos que as taxas podem mudar caso exista variação de altitude no local onde é medida.
Frequência respiratória
Busque pela sigla “FR” para avaliar a frequência respiratória de um paciente no monitor cardíaco.
O número que acompanha essa sigla representa quantas vezes uma pessoa respira dentro do período de um minuto.
Em adultos, consideramos uma frequência respiratória normal entre 12 e 16 respirações por minuto.
Porém, doenças e lesões podem aumentar esse valor e deixá-las acima de 16.
Portanto, é fundamental ter um profissional da saúde por perto caso seja identificada uma dificuldade do paciente para respirar.
Pressão sanguínea sistólica e diastólica
O monitor cardíaco permite que sejam avaliadas as pressões sanguíneas sistólicas e diastólicas.
Os números que representam esses tipos de pressão ficam no canto inferior direito da tela.
A pressão sistólica indica a quantidade de força feita nas artérias do paciente enquanto seu coração bate e a pressão diastólica representa a força feita sobre as artérias do paciente entre as batidas do coração.
Sabendo disso, consideramos uma pressão sistólica normal a que apresenta valores entre 90 e 120 mm Hg e uma pressão alta quanto o valor sistólico aponta acima de 140 mm Hg ou mais.
Já a pressão diastólica normal varia entre 60 e 80 mm Hg e é considerada alta sempre que atinge um valor de 90 mm Hg ou mais.
Benefícios do monitor multiparâmetro
Por contar com uma infinidade de recursos que auxiliam a equipe médica, o monitor multiparâmetro, também chamado de multiparamétrico, é um dos favoritos dos profissionais de saúde – dada sua capacidade de acompanhar toda a evolução dos indivíduos hospitalizados.
Em geral, ele é o responsável por monitorar uma série de fatores fisiológicos, tais como:
- Parâmetros cardiovasculares, tais como o ECG e o débito cardíaco;
- Trocas gasosas e respiração;
- PH do sangue, verificando sua alcalinidade;
- Pressão arterial e similares;
- Temperatura corporal;
- Entre outros.
Diante deste cenário, é possível afirmar que o monitor multiparâmetro é um equipamento que realiza uma leitura completa dos sinais vitais, indicando todos os pormenores em tempo real para os responsáveis – o que o torna indispensável em emergências, ambulâncias, centros cirúrgicos e salas pós-cirúrgicas, ambulatórios, UTIs móveis e CTIs e UTIs fixas.
Ainda assim, é importante considerar que, segundo a Anvisa, os equipamentos que ficarem nos leitos de UTI precisam medir, pelo menos, o ECG, o SpO2, a PNI, a temperatura e a respiração., parâmetros essenciais em um monitor multiparâmetro de sinais vitais.
Aproveite e descubra aqui quais os equipamentos médicos essenciais em um CTI, segundo as normas da Anvisa.
Um estudo realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) apontou que o gerenciamento de alarmes destes monitores em uma UTI é uma atividade um tanto quanto complexa, pois envolve seres humanos para tal serviço. Logo, a interação ideal entre o homem e o equipamento é necessária para que se possa extrair as funções necessárias do aparelho e entender e interpretar as informações que o equipamento possibilita de maneira simples e rápida.
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