A princípio no universo empresarial, a prevenção dos riscos cardíacos no ambiente coorporativo sempre foi uma prioridade, conduzida pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). Entretanto, é necessário ir além e integrar conceitos de saúde e segurança, especialmente quando se trata do risco de eventos cardíacos. Neste artigo, vamos explorar a necessidade de conscientização e prevenção, considerando um estudo recente da OMS e da OIT.
O Estudo da OMS e OIT Sobre a Prevenção dos Riscos Cardíacos
Além disso recentemente, a OMS e a OIT conduziram um estudo revelador sobre os impactos das jornadas de trabalho extensas na saúde dos trabalhadores. A pesquisa apontou um aumento significativo nas mortes por parada cardíaca ou derrame em indivíduos submetidos a jornadas superiores a 55 horas semanais. Entre 2000 e 2016, as mortes nessas circunstâncias aumentaram em 29%, resultando em 745 mil óbitos por doenças cardíacas entre 2016 e o início de 2021.
Desafios da Legislação Trabalhista
Apesar da existência da Cipa, questionamos a eficácia da legislação trabalhista em abordar a prevenção dos riscos cardíacos no ambiente coorporativo, especialmente as cardíacas, que têm um impacto significativo nos ambientes de trabalho. A conscientização no local de trabalho e o conhecimento sobre esses riscos podem orientar as empresas a adotar medidas preventivas mais eficazes.
Equipando Empresas para a Prevenção dos Riscos Cardíacos
Para garantir a segurança cardiovascular dos colaboradores, é fundamental que as empresas se equipem adequadamente. Um exemplo crucial é a incorporação de Desfibriladores Externos Automáticos (DEA), dispositivos desenvolvidos para prevenir mortes súbitas em casos de emergência cardíaca. O DEA, facilmente manuseável após um treinamento simples, pode desempenhar um papel vital enquanto aguarda a chegada da equipe de socorro.
A Eficiência do DEA
Embora o DEA automático seja projetado para ser utilizado por leigos, permite intervenções rápidas com base em um sistema inteligente de análise e diagnóstico do paciente. Sua capacidade de fornecer orientações por áudio e texto torna-o uma ferramenta valiosa no arsenal da Cipa.
Conclusão
Contudo, é crucial reconhecer que a maioria dos casos de arritmia cardíaca ocorre em ambientes cotidianos, incluindo o local de trabalho. Investir em equipamentos como o DEA não apenas demonstra responsabilidade corporativa, mas também pode ser a diferença entre a vida e a morte.
A prevenção dos riscos cardíacos em ambiente coorporativo e a conscientização são elementos essenciais para criar ambientes mais seguros e saudáveis, garantindo o bem-estar dos colaboradores.
Veja um pouquinho sobre nosso DEA:
Jamile Raydan é enfermeira, palestrante e professora. Desempenha o papel de especialista de produtos na Cmos Drake há quase dois anos, oferecendo treinamentos abrangentes sobre a usabilidade de diversos produtos. Além disso, lidera um projeto de conscientização, ministrando palestras e aulas especializadas sobre reanimação cardiopulmonar eficaz e o uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) em emergências. Sua contribuição é vital para capacitar profissionais e leigos na resposta a situações críticas de saúde, evidenciando o compromisso da Cmos Drake com a excelência, e o compromisso de salvar vidas
