As usinas são polos industriais de grande porte que transformam matérias-primas ou semiacabadas em produto final.
Justamente pela característica do seu ramo de atividade, geralmente, elas estão localizadas em pontos afastados das cidades.
Considerando ainda o número de funcionários que diariamente exercem suas atividades nesses locais, contar com suporte, equipamentos e treinamentos adequados para atender problemas de saúde que pedem socorro imediato é fundamental, e o DEA é um deles.
Neste post você descobrir a importância de um atendimento rápido — especialmente em casos de problemas cardíacos — e como esse aparelho é primordial nesse pré-atendimento.
A importância dos primeiros socorros nas usinas
Usinas solares, eólicas, das marés, de biomassas e nucleares. Esses são alguns tipos de usinas existentes no mundo. No Brasil, destacam-se as hidrelétricas (que utilizam a força da água de rios represados para gerar energia) e as termoelétricas (que geram energia pela queima de carvão mineral ou gás natural).
Devido ao seu porte, esses polos industriais geralmente são instalados distantes dos centros das cidades. Isso colabora com o exercício de suas atividades, mas pode dificultar questões como um atendimento médico emergencial para algum funcionário.
Por esse motivo, é essencial que as usinas capacitem seus colaboradores com treinamentos de primeiros socorros que possam ser aplicados até que a equipe especializada chegue ao local – saiba como preparar sua equipe para saber usar o DEA.
Além disso, é de suma importância contar com equipamentos que auxiliem no atendimento, principalmente nos casos de parada cardiorrespiratória (PCR).
O que é o DEA
O DEA — Desfibrilador Externo Automático — é um equipamento desenvolvido para atendimento de vítimas de problemas cardíacos. Ele avalia a arritmia apresentada e realiza a desfibrilação necessária para que o coração volte ao seu ritmo normal.
O principal objetivo do seu uso é aumentar as chances de vida de quem está sofrendo uma PCR, até que essa possa ser atendida por uma equipe médica.
Além de ser um equipamento portátil, seguro e autoexplicativo, o DEA pode ser manuseado por pessoas leigas, ou seja, por aquelas que não são profissionais da área de saúde.
Como funciona o DEA
De maneira resumida, o desfibrilador externo automático funciona da seguinte forma:
- após verificar que a vítima está inconsciente e sem respiração, a pessoa que está prestando atendimento deve chamar a emergência e, logo em seguida, iniciar as compressões torácicas;
- a partir desse momento, o DEA deve ser ligado e o socorrista precisa seguir as orientações que o aparelho fornecer;
- a primeira consiste em liberar a parte de cima da roupa da vítima para posicionar os eletrodos de acordo com a imagem explicativa do equipamento;
- feito isso, o DEA entra no modo de análise de ritmo cardíaco e informa que há ou não a necessidade de choque;
- se o equipamento informar que sim, basta apertar o botão indicado, se afastar da vítima e aguardar que o DEA realize o procedimento;
- pode acontecer de o aparelho orientar sobre a continuação da ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Também conhecida como massagem cardíaca, ela é fundamental para preservar a circulação sanguínea do paciente, o que aumenta suas chances de sobrevivência em até 75% – baixe o e-book gratuito sobre o Feedback de RCP e como aumentar a taxa de sobrevida com o dispositivo. Ainda sobre a RCP, vale lembrar que para que ela tenha o efeito desejado, é preciso que seja feita na quantidade e na qualidade correta. No entanto, por falta de experiência ou o medo de machucar a vítima, muitas pessoas realizam as compressões torácicas de maneira superficial.
Justamente por isso, contar com um dispositivo de feedback para auxiliar na execução dessas massagens é tão importante para manter a pessoa viva até a chegada da equipe de socorro.
Confira no vídeo abaixo como funciona o dispositivo de Feedback de RCP!
Porque se deve prestar um rápido atendimento em casos de PCR
Todas as pessoas estão sujeitas a serem vítimas de uma parada cardiorrespiratória — podemos considerar que 30% da população pode passar por um incidente como esse.
Cerca de 200 mil pessoas morrem devido a arritmias cardíacas que acontecem fora de ambientes hospitalares — dessas, 86% acontecem em casa e 14% em lugares públicos ou locais de trabalho, como as usinas.
Por esse motivo, o desfibrilador externo automático foi tema de uma lei que obriga sua disponibilidade em locais com grande circulação de pessoas, como shoppings, estádios, shows, entre outros.
Além disso, é importante ressaltar que o tempo médio da chegada de uma equipe de resgate é de 18 minutos. Se considerarmos que a cada minuto a vítima diminui suas chances de sobrevivência em 10%, a possibilidade de viver, se não houver a utilização do DEA, se reduz para apenas 2%.
Por outro lado, seu uso logo no primeiro minuto, eleva as chances de vida para 90%.
Porque ter um DEA nas usinas
Por tudo isso, fica claro porque oferecer treinamentos de primeiros socorros e de uso do DEA a funcionários de usinas é tão importante, ainda mais por conta da distância que essas estão dos centros das cidades e hospitais.
Mas não apenas as usinas se beneficiam desse equipamento. Ter um desfibrilador externo automático à disposição é uma forma de trazer mais segurança aos trabalhadores das mais variadas organizações, independentemente do ramo de atuação.
Por isso, além de fornecer os EPIs necessários para a execução das atividades, treinamentos e todas as orientações que devem compor um ambiente de trabalho protegido, ter um DEA disponível e capacitar os colaboradores a utilizá-lo torna sua empresa mais segura.
Aqui, no nosso site, estamos sempre ressaltando a importância de um rápido atendimento em casos de PCR e todas as funcionalidades do desfibrilador externo automático. Se quiser ficar por dentro de tudo, assine nossa newsletter e receba em seu e-mail nossos novos conteúdos.