Em uma situação de emergência em que a vida de uma pessoa está em risco, o socorro deve ser imediato. E, principalmente, o conhecimento de reanimação cardiopulmonar (RCP) pode fazer toda a diferença. Ter o conhecimento dos procedimentos de ressuscitação cardíaca e do uso de Desfibriladores Externos Automáticos (DEA) é determinante para evitar a morte do paciente. Quando a RCP é realizada corretamente, não somente salva a vida, mas impede o risco de danos permanentes. E a RCP de extrema qualidade só é possível com o auxílio de dispositivos de Feedback de RCP.
O conhecimento real e ao vivo da saúde do paciente
Existe uma intensa correlação entre a sobrevivência e a profundidade e frequência de compressão das manobras cardíacas. Pesquisas especializadas apontam que a profundidade adequada da aplicação de compressões e pausas mínimas de pré-choques se correlacionam com o sucesso da desfibrilação. Portanto, aplicar o RCP de maneira correta, mais o uso do DEA, oferece respostas muito positivas na taxa de sobrevivência. E pode dobrar ou até triplicar essas chances.
O Desfibrilador Externo Automático – DEA atua com competência a fim de oportunizar a segurança, a agilidade e a eficiência no atendimento de emergências de arritmias, infartos e paradas cardiorrespiratórias. Quanto mais moderno e mais recursos automatizados e de análise o aparelho possuir, melhor os resultados de seu uso. E com o dispositivo de Feedback de RCP, através de comandos de textos e voz, o socorrista estará orientado no momento de emergência para evitar a morte do paciente. O feedback de RCP é um avanço para a medicina no tratamento de vítimas de complicações cardiorrespiratórias. Ele é capaz de analisar e orientar em tempo real a profundidade e frequência das compressões que estão sendo aplicadas na massagem cardíaca.
O conhecimento do tratamento adequado para os casos
Este feedback começa com a leitura dos sinais cardíacos do paciente através de uma procedimento imediato de eletrocardiograma – ECG pelo próprio DEA, através dos eletrodos que são afixados no tórax do paciente. Assim, de forma automática, é possível determinar qual o tratamento adequado e quais medidas são essenciais para reduzir o risco de morte do paciente e danos permanentes a sua vida. O DEA também pode indicar o socorrista a realizar massagens cardíacas em alguns momentos. Nesses caso, o dispositivo de Feedback de RCP, que é o sensor que deve ser afixado entre a mão do socorrista e o peito do paciente no momento da RCP, avalia e orienta, a partir de comandos de texto e voz, como proceder de maneira mais eficaz com as compressões torácicas. Afinal o avançado sistema é capaz de identificar se a frequência e a profundidade dos procedimentos estão sendo eficazes para o paciente.
Cada vez mais os casos apontam que o desempenho da RCP em reanimações reais por socorristas hospitalares e pré-hospitalares foram melhorados através do feedback em tempo real de suas manobras. Diversos estudos mostraram que o treinamento baseado em cenários com feedback em tempo real durante as reanimações foram correlacionados com aumentos significativos na qualidade da RCP e sobrevivência destas pessoas, chegando a até triplicar as chances.
Investir em feedback de RCP é investir em vidas salvas
A qualidade do serviço prestado é fundamental para as chances de sobrevivência da vítima de parada cardiorrespiratória. Quando o socorrista é capaz de oferecer a RCP de maior qualidade, as chances de sobrevivência são potencializadas. E os riscos de danos ao paciente são fortemente minimizados.
Em uma situação de parada cardiorrespiratória a pessoa pode morrer em minutos. Por isso, a agilidade e a qualidade no atendimento com o conhecimento em tempo real ajudam a salvar muitas vidas. Dessa forma, apoios tecnológicos para aumentar a precisão e eficácia no tratamento, como o dispositivo de Feedback de RCP, trazem ganhos a todos.
O sistema de feedback de RCP oportuniza que o atendimento e o tratamento de RCP ganhe nesta agilidade e qualidade. Ter o amplo conhecimento do caso particular ali na hora salva muitas vidas e evita problemas mais graves. Portanto, é imprescindível o investimento no conhecimento e na aquisição de aparelhos que possuem essa tecnologia.
Como funciona?
Basta conectar ao DEA e posicionar no tórax do paciente para que o dispositivo funcione. Não requer calibração ou montagem complicada. Então o circuito inteligente identifica a frequência e a profundidade das compressões. E emite, em tempo real, comandos de texto e voz no DEA. Assim, o socorrista faz a RCP seguindo os parâmetros da AHA (American Heart Association) e CERC (Cardiovascular European Research Center) emitindo os seguintes comandos:
- Compressão fraca;
- Compressão boa;
- Compressão acima do necessário;
- Interrupção das compressões.
Ideal também para instrutores de RCP treinarem seus alunos.
Sem o feedback de rcp, os socorristas, experientes ou iniciantes, não são capazes de aprimorar continuamente a qualidade do tratamento.
Mesmo capacitado em BLS ou ACLS, o socorrista é incapaz de executar as manobras de compressão torácica com precisão sem a orientação do Desfibrilador Externo Automático.
Afinal, não é possível medir a profundidade e a frequência da compressão sem o auxílio do dispositivo de feedback. A AHA recomenda o uso de Feedback de RCP, e sua inclusão no DEA, para compressão torácica de alta qualidade.
O DEA CMOS DRAKE possui essa avançada tecnologia
O sistema avalia a qualidade da compressão e informa ao socorrista se a mesma está atingindo a frequência e profundidade adequada para a sobrevivência do paciente através do dispositivo acoplado aos eletrodos descartáveis.
A gravidade de ocorrências relacionadas a não utilização do dispositivo de feedback de RCP
A não utilização do dispositivo de feedback de RCP pode levar a ocorrências de alta gravidade que podem até mesmo levar o paciente a óbito.
Se você utiliza um equipamento que NÃO DISPÕE DE FEEDBACK DE RCP, o risco de um atendimento ineficiente é iminente!
Uma manobra feita de forma incorreta, sem que o socorrista seja adequadamente orientado pelo equipamento, traz consequências danosas ao paciente. Quando há pressão inadequada, pode haver lesões como:
1. FRATURA DE COSTELAS
A lesão pode levar também à perfuração de órgãos vitais, trazendo danos como a perfuração do pulmão ou da aorta; laceração do baço, fígado ou rins ou pneumonia. O risco de complicações é ainda maior se várias costelas forem fraturadas.
2. FRATURA DE ESTERNO
A fratura do esterno, caso não seja percebida e tratada, pode se complicar e trazer outras ocorrências tais como hemotórax, pneumotórax, entre outros sangramentos e complicações.
3. HEMOTÓRAX
Se caracteriza pelo rápido acúmulo de sangue na cavidade torácica. O sangramento contínuo por três horas seguidas, ou 1500 ml em 24 horas, é considerado hemotórax progressivo e exige indicação cirúrgica.
4. PNEUMOTÓRAX
Uma manobra inadequada de RCP pode causar pneumotórax hipertensivo (traumatismo pulmonar e pleural). É uma forma grave de pneumotórax, que pode levar o paciente à morte em poucas horas, se não for prontamente reconhecido e tratado.
E ainda há o principal risco de a compressão não atingir a frequência e profundidade adequadas. E, assim, não proporcionar o fluxo sanguíneo adequado para o coração, tampouco a ressuscitação da vítima.
Portanto, utilize o dispositivo de feedback de RCP e aumente a taxa de sobrevida dos pacientes!