O desfibrilador cardíaco é um dos aparelhos responsáveis por uma enorme melhoria na saúde cardíaca do Brasil, especialmente em casos de emergência. Em problemas cardiorrespiratórios o primeiro auxílio e sua agilidade são determinantes para a sobrevivência e saúde do paciente. Por conta disso, a Lei agora exige a presença de um desfibrilador ao alcance das pessoas, em alguns espaços. É importante conhecer em quais locais essa lei se aplica.
Os locais em que é necessário ter os desfibriladores
De acordo com a determinação do congresso nacional, o desfibrilador cardíaco externo semiautomático é um equipamento obrigatório em:
- Locais com aglomeração ou circulação de pessoas que seja igual ou superior a 2.000 por dia. Alguns exemplos são redes de transportes como estações rodoviárias e ferroviárias, aeroportos e portos. Locais com grande circulação como centros comerciais, estádios e ginásios esportivos, hotéis e templos também são bons exemplos;
- Eventos específicos em que existe uma expectativa de público também superior a quatro mil pessoas;
- Transportes com capacidade superior a 100 passageiros. Nestes podem ser incluídos o metrô, trens, aeronaves e embarcações;
Evidentemente, ambulâncias e viaturas de resgate, de bombeiros e policiais, por exemplo, também devem contar com o equipamento.
Atenção para espaços privados
Vale destacar que, apesar de não ser ainda obrigatório em locais como empresas privadas, escolas e condomínios residenciais, a presença de um Desfibrilador Automático Externo – DEA nesses locais também é recomendada e desejável. Afinal, No Brasil, 200 mil pessoas morrem por ano por arritmias cardíacas fora do ambiente hospitalar, segundo dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC).
Essas mortes acontecem em locais públicos, ambientes empresariais e nos próprios lares das vítimas. E se devem principalmente ao fato de o socorro médico não chegar à tempo de salvar a vítima. Se for socorrida no 1º minuto, a vítima de parada cardíaca tem 90% de chances de sobreviver. E, a cada minuto, essa chance cai em 10%. Portanto, a presença de um desfibrilador no local onde ocorre a emergência é a garantia de um socorro rápido. Esse socorro rápido e eficiente, por conseguinte, pode ser a diferença entre vida e morte do paciente.
A operabilidade do aparelho
A lei também determina que deve sempre haver uma pessoa para manusear o aparelho. Esta pode ou não ter um treinamento clínico. Mas deve ser claramente designada e treinada para o uso do aparelho e para realizar todos os procedimentos envolvidos na ressuscitação cardiopulmonar. Em qualquer um dos locais estabelecidos acima, deve haver esta designação.
Estabelecimentos que não cumprem com o que é estabelecido em Lei pode ser interditado; ou ter o transporte ou evento suspenso até que essa medida seja atendida.
O Desfibrilador Externo Automático – DEA
Para complementar o que diz no texto do congresso, é importante conhecer o próprio aparelho. O desfibrilador é um equipamento bem presente no imaginário popular, por ser muito visto em filmes e séries que retratam médicos e emergências.
Alguns dos conceitos que a ficção retrata são verdades, outros nem tanto. Você pode conhecer um pouco mais sobre este aparelho no nosso texto sobre o funcionamento do desfibrilador.
Porém, para o caso em questão, é importante entender o que é o desfibrilador externo, cuja obrigatoriedade é determinada por Lei.
Diferença entre desfibrilador interno e externo
Primeiramente, o aparelho interno é aquele que é ligado diretamente a caixa torácica do paciente, normalmente através de uma cirurgia. Evidentemente, não é este ao qual o texto se refere.
O modelo externo é aquele cuja presença é obrigatória. Ele pode ser encontrado acoplado através de um carrinho ou em modelos mais portáteis que podem estar em uma espécie de mala, em cabinas de emergência, tal qual um extintor, ou terem modelos que são portáteis com alça acoplada.
O que a lei determina sobre o uso de desfibrilador
No caso da legislação brasileira, existe ainda a determinação de que o aparelho deve ser automático. Isso porque o desfibrilador manual deve ser usado por um médico profissional, já que existe a necessidade de interpretar o que está errado com o paciente, e assim, a melhor carga a ser transmitida. Já o Desfibrilador Automático Externo conhecido como DEA, é conectado ao paciente através de adesivos, que irão automaticamente detectar o problema e administrar a eletricidade adequada e nos intervalos necessários sem a necessidade de qualquer intervenção ou conhecimento técnico e médico do operador.
Neste caso, o responsável pelo uso precisa apenas seguir a instruções e ter uma noção mais básica do funcionamento do aparelho através de um treinamento básico de cerca de duas horas. Esse treinamento já pode até mesmo ser feito em cursos online como é o caso da Escola de Heróis no qual você pode fazer GRATUITAMENTE o curso de Operador de Desfibrilador Externo Automático através do link.
Conclusão
Portanto, para garantir a segurança das pessoas e se certificar de que qualquer evento ou transporte esteja de acordo com as determinações do Congresso, conheça um pouco mais sobre nossa empresa e nossos produtos!