Ventilador Pulmonar – como escolher o modelo ideal para cada ambiente.

20/07/2020

Como escolher o Ventilador Pulmonar – como escolher o modelo ideal

O Ventilador Pulmonar é um equipamento médico de suporte a vida de extrema importância e complexidade. Sua função é auxiliar ou assumir os movimentos respiratórios do paciente.

Usado constantemente no tratamento de insuficiências respiratórias, esse tipo de equipamento ganhou enorme destaque com a pandemia mundial da Covid-19, conhecido também por Coronavírus.

A doença, quando evolui para níveis mais graves, pode causar, nos seres humanos, a Síndrome Respiratória Aguda Grave, cujo o tratamento requer que o paciente respire com a ajuda de um ventilador pulmonar.

Existem vários tipos de ventiladores no mercado, sendo que cada um deles atende a uma situação específica. Há modelos para uso doméstico, portáteis, usados em anestesias, específicos para transporte e os para cuidados críticos e avançados dentro de um CTI por exemplo.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) apenas os ventiladores pulmonares para cuidados críticos e o para transporte são os adequados e capacitados para serem utilizados nos hospitais.

O que é um Ventilador Pulmonar?

Ventilador Pulmonar é um termo genérico que faz referência aos equipamentos hospitalares responsáveis por realizar ou auxiliar na respiração pulmonar através de um meio artificial. Esses equipamentos são utilizados para auxiliar pacientes que apresentem um quadro de insuficiência respiratória ou que estejam sedados e sem a capacidade respiratória em pleno funcionamento.

Sua função é garantir o suporte respiratório fazendo o oxigênio chegar aos pulmões do paciente. Ele pode operar de forma temporária ou contínua, e ainda assumir a respiração de forma parcial ou completa.

Os modelos de ventiladores que funcionam por pressão podem trabalhar com dois tipos de ventilação: por pressão negativa e por pressão positiva.

Na ventilação por pressão negativa, no momento da inspiração, uma pressão subatômica é exercida sobre a caixa torácica do paciente, forçando a sua expansão. Isso gera uma pressão negativa dentro dos pulmões, o que acaba empurrando o oxigênio para dentro dos alvéolos.

Durante a expiração, a pressão interna do pulmão se iguala a pressão atmosférica, contraindo a caixa torácica e expulsando o ar dos alvéolos, completando o ciclo respiratório.

A ventilação por pressão positiva é a mais utilizada atualmente. É um método mais simples. Nesse tipo de ventilação é aplicada no paciente uma pressão maior que a pressão atmosférica.

O oxigênio é enviado para dentro do organismo por meio de tubos conectador ao sistema respiratório ou por meio de máscaras faciais. Os gases são enviados pela pressão exercida durante a expiração criando as condições necessárias para que o oxigênio entre nos pulmões do paciente.

Tipos de Ventilador Pulmonar

De acordo com ASTM International os respiradores pulmonares podem ser divididos em quatro grupos, quando levamos em consideração sua aplicação.

1 – Ventiladores para uso doméstico

2 – Ventiladores para anestesias

3 – Ventiladores para transporte

4 – Ventiladores para cuidados críticos

Apesar de todos serem equipamentos com a função de ajudar pacientes com dificuldades respiratória, cada um deles possui sua aplicação especificas.

Ventiladores para uso doméstico

O ventilador pulmonar usado em ambientes domésticos é do tipo portátil. Portanto, possui um tamanho menor e é mais leve, isso não quer dizer que ele realize suas funções de forma menos eficiente.

São indicados para pacientes que precisam fazer um tratamento contínuo, mas que também necessitam de uma maior capacidade de locomoção.

Ele é comumente encontrado em clínicas, casas de repouso, centros de recuperação, além de ser usado por pacientes que se tratam em casa.

Ele pode realizar ventilação invasivas ou não invasivas, sendo que a primeira é indicada para casos mais graves.

A ventilação invasiva é aquela na qual tubos penetram o corpo do paciente seja pela pele (traqueostomia) ou pela boca (tubo endotraqueal). Já a ventilação não invasiva é feita através de máscara que podem ser posicionadas sobre o nariz ou no nariz e boca.

Os ventiladores para uso doméstico estão preparados para tratar casos de:

  • Hipoventilação e apneia;
  • Insuficiência respiratória causado por doenças pulmonares;
  • Falência mecânica do aparelho respiratório, que pode ser causada por doenças neuromusculares, paralisia, traumas cranianos, AVCs, etc.;
  • Pós-operatório de cirurgias de grande porte;
  • Evitar a fadiga muscular.

Ventiladores para anestesia

Como o próprio nome indica, são utilizados em condições em que o paciente esteja sob o efeito de anestesia geral.

Esse tipo de equipamento é especifico para essa função. Já que, juntamente com o oxigênio, ele manda para dentro do corpo gases com efeitos anestésicos.

São ventiladores não invasivos, ou seja, o ar é entregue ao doente por meio de máscaras que cobrem a boca e o nariz. Por serem um sistema fechado, sem contado com o ar da atmosfera, ele também recolhe os gases expelidos pela respiração.

Os gases que saem do paciente passam por um recipiente contendo cal sodada, que transforma o CO2 em O2. Em seguida são misturados com os demais gases e enviados de volta ao paciente.

Ventiladores para transporte

O ventilador pulmonar de transporte é regulado pelas ANVISA e deve atender as normas da ABNT NBR ISO 10651-3:2014.

São utilizados quando pacientes com quadros de insuficiência respiratória precisam ser levados para outro local, ou em situações de resgate e emergência. Essa movimentação pode ser por um atendimento de emergência, transporte entre alas de um hospital, transferências de hospitais e cidades, ou até mesmo um banho de sol.

Normalmente eles possuem um tamanho reduzido, são leves e também fácies de manipular e configurar., além de possuírem menos modos de ventilação disponíveis, visto que se destinam a situações transitórias. Precisam também de uma bateria que tenha duração de um número considerável de horas.

O seu tamanho reduzido permite que sejam instalados em ambulâncias, carros de resgate, aviões, viaturas ou que possam ser carregados junto com o paciente, numa maca ou cadeira de rodas por exemplo.

Além disso, os modelos de transporte mais completos ainda tem a facilidade de serem adaptáveis para diversos perfis de pacientes, sendo capaz de atender de recém nascidos até idosos.

Ventiladores para cuidados críticos

O Ventilador pulmonar para tratamento avançado, ou cuidados críticos, como os casos de pacientes graves com COVID-19, por exemplo, é o modelo mais completo e complexo de ventilador que normalmente é utilizado em Centro de Tratamentos Intensivos (CTI). Esse tipo de ventilador corresponde aqueles que estão aptos a atender qualquer situação, sendo paradas cardíacas, traumas ou auxiliar no pós-operatório e recuperação das funções respiratórias, por exemplo. São equipamentos médicos de mais complexidade e regulamentados pela ANVISA, seguindo a norma ABNT NBR ISSO 80601-2-12:2014.

Conheça todos os detalhes de um Ventilador para tratamento Avançado em CTI em pacientes com COVID-19

Esse tipo de aparelho permite uma série de modos de operação diferentes e está adaptado para variados tipos de ventilação. Portanto, um respirador com esse objetivo deve ser compatível com ventilações mecânicas invasivas e não invasivas e também precisa trabalhar com diferentes formas de ventilação avançada.

São equipamentos mais completos, que monitoram todas as taxas envolvidas no processo de respiração artificial, como a pressão nas vias aéreas, a concentração de oxigênio e as taxas de respiração, tanto a natural quanto a forçada. E além de monitorar, eles exibem em telas de maior tamanho e com mais informações diversas curvas de comportamentos dos parâmetros respiratórios do paciente e ainda disponibilizam avançado sistema de alarmes sonoros e visuais que alertam para qualquer intercorrência ou alteração no estado e comportamento do paciente. Afinal, um respirador para esse fim, se destina normalmente a um tratamento mais longo, no qual o paciente será assistido e monitorado durante vários dias, ou até mesmo semanas.

Portanto o ventilador deve ter um completo e avançado sistema de monitoramento e segurança, o que incluir também baterias de longa duração. Afinal, mesmo que fique dentro de um hospital e conectado à energia elétrica, o ventilador deve estar preparado para permanecer em funcionamento por várias horas em casos de queda de energia, e também para atuar em casos de um deslocamento emergencial entre leitos, ou para uma sala de cirurgia por exemplo.

Esses equipamentos também devem possuir entradas para ar comprimido e oxigênio de alta pressão, permitindo que os dois sejam misturados de acordo com as necessidades do paciente, garantindo mais conforto e respiração mais eficaz. E também é aconselhável que el;e possua pedestal com rodízios para mais conforto e mobilidade junto ao leito do paciente.

E vale ressaltar também que, apesar de serem equipamentos para tratamento avançado, devido ao fato de os atendimentos críticos demandarem uma ação rápida, as funções e configurações do ventilador pulmonar devem se basear numa interface simples e intuitivas. Fatores que agilizam e garantem um trabalho mais seguro e eficiente para os profissionais da saúde.

Ventilador Pulmonar Ruah

Ventilador Pulmonar Ruah

Agora que você já sabe as características principais dos ventiladores para cada tipo de ambiente, aproveite e conheça Ventilador Pulmonar Ruah, ventilador pulmonar para cuidados críticos da Cmos Drake.

 

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