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Derivações ECG: tipos e diferenças dos eletrocardiógrafos

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As derivações do ECG são o que garantem a avaliação da atividade elétrica do coração de um paciente e a identificação de possíveis doenças.

Justamente por isso é tão importante entender o que as derivações do ECG  significam  para atuar no diagnóstico e prevenção de possíveis enfermidades.

Ou seja, é por meio dessa leitura que profissionais da saúde investigam as causas de sintomas como dores no peito, cansaço e falta de ar.

Sabendo disso, vamos entender melhor o que são as derivações do ECG?

Acompanhe a leitura conosco!

O que são derivações do ECG?

derivações ecg

As derivações do ECG são as ondas, intervalos e variações que constam nos resultados dos exames e que devem ser interpretadas para diagnosticar doenças e eventos cardíacos.

Desta forma, é por meio das derivações do ECG que os profissionais da saúde avaliam o resultado de um eletrocardiograma e qualificam seus laudos médicos.

Quais são os 12 tipos de derivações ECG?

Um ECG de 12 derivações é um exame cardiológico padrão que apresenta o ritmo do coração do paciente, ou seja, ele analisa a atividade elétrica do músculo cardíaco.

Portanto, para fazer essa análise, é necessário realizar um ECG de 12 derivações, em que são colocados 10 eletrodos no paciente.

Então esses eletrodos produzem 12 derivações, correspondentes aos 12 pontos de vista sobre o ritmo do miocárdio.

Nesse processo os eletrodos são classificados em dois grupos, sendo eles os  periféricos e precordiais.

Aqui os elétrons periféricos se responsabilizam por apresentar o plano frontal, logo, devem ser colocados nas extremidades do corpo do paciente, conforme essas instruções: 

  • Vermelho (R): no braço direito (Right)
  • Amarelo (L): no braço esquerdo (Left)
  • Verde (F): na perna esquerda (Foot)
  • Preto (N): na perna direita (Neutro).

Os seis eletrodos precordiais precisam ser colocados no peito do paciente e, após essas inserções, você deve ligar o monitor do eletrocardiógrafo para iniciar o ECG de  12 derivações.

Derivações periféricas

As derivações do ECG que são periféricas se responsabilizam por registrar informações do plano frontal do coração, justamente por isso os seus quatro eletrodos são inseridos nas extremidades dos braços e pernas do paciente.

Derivações precordiais

Quando o assunto são as derivações do ECG precordiais, temos seis, sendo elas:

V1: fica localizada no quarto espaço intercostal direito e se responsabiliza por registrar o potencial átrios do esquerdo e direito, ventrículo direito e septo intraventricular.

V2: fica localizada no quarto espaço intercostal esquerdo e apresenta pequena positividade e depois grande negatividade, bem como o V1.

V3: fica localizada entre o V2 e V4, no septo intraventricular e geralmente se caracteriza pelo QRS isodifásico.

V4: fica localizada no ápice ventrículo esquerdo e apresenta uma fase inicial positiva (ou ativação do ventrículo direito).

V5: fica localizada na linha axilar anterior do quinto espaço intercostal esquerdo e se caracteriza por ter uma pequena negatividade inicial e depois uma grande positividade, podendo ou não ter negatividade terminal.

V6: fica localizada no quinto espaço intercostal esquerdo, na linha axilar média e tem as mesmas características que o V5.

Derivações unipolares aumentadas

As derivações unipolares fazem o registro da diferença de potencial entre um ponto teórico no centro do triângulo de Einthoven, tendo como característica um valor de 0 e os eletrodos em cada extremidade.

Inicialmente essas derivações foram denominadas: VR, VL e VF. 

Neste cenário, a letra V é de Vector, enquanto a R, L e F dizem respeito a direita, esquerda e pé (em inglês).

Depois adicionaram a letra minúscula, representando a amplificada, ou seja, as  atuais derivações unipolares são amplificadas com relação ao inicial.

Derivações bipolares

Por fim, temos as derivações bipolares que formam o chamado  “Triângulo de Einthoven”.

O papel das derivações bipolares é registrar a diferença de potencial entre dois elétrons que estão dispostos em membros diferentes:

  • D1, colocado entre o braço direito e o esquerdo;
  • D2, colocado entre o braço direito e a perna esquerda;
  • D3, colocado entre o braço esquerdo e a perna esquerda.

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Como interpretar as derivações do ECG?

Para interpretar as derivações do ECG precisamos entender que as ondas do aparelho de ECG são as variações no traçado gerado pelo exame feito, logo, existem seis ondas registradas nos resultados:

  • P
  • Q
  • R
  • S
  • T
  • U

Cada uma dessas ondas, intervalo ou complexo se responsabiliza por representar uma fase da passagem dos impulsos elétricos que são responsáveis pela atividade elétrica cardíaca do paciente.

Além do mais, destacamos que o ritmo do coração é definido pela frequência cardíaca, que por sua vez é medida em batimentos por minuto (bpm).

Por exemplo, um jovem adulto e saudável apresenta uma frequência entre 50 e 100bpm. 

Tendo isto em mente, na hora de interpretar as derivações do ECG,  lembre-se que a onda P representa a contração dos átrios, enquanto o complexo QRS se responsabiliza por registrar a contração dos ventrículos.

Destacamos que uma onda P normal se apresenta arredondada e suave, tendo menos de 0,10 segundo (2,5 mm) e com voltagem máxima de 0,25 mV.

Já em ritmo sinusal, o intervalo entre a onda P e a R costuma durar entre 0,12 e 0,20 segundos, tornando evidente que o impulso elétrico segue o trajeto normal.

O complexo QRS é composto por três ondas, uma positiva (R) e duas negativas (Q e S) e dura de 0,06 a 0,10 segundo.

A onda Q geralmente tem menos de 0,04 segundo de duração e 2 mm de profundidade, uma vez que é sempre negativa.

Já a onda T surge depois do complexo QRS e indica a repolarização dos ventrículos.

Ela ainda tem a amplitude máxima inferior a 15 mm nas derivações precordiais e costuma ser menor que 5 mm nas derivações periféricas.

A onda U, por outro lado, surge depois da onda T e não existe um consenso sobre o que ela pode representar. 

Adiantamos que nem sempre essa onda surge no traçado do ECG, mas a sua relação pode dizer respeito à repolarização dos músculos papilares que estão presentes na parte inferior do miocárdio.

Aparelhos para identificar variações do ECG

O aparelho ideal para identificar variações do ECG é o eletrocardiógrafo, pois ele é capaz de representar inúmeras etapas da atividade elétrica do músculo cardíaco através de um gráfico.

Ou seja, ele representa graficamente a atividade elétrica do coração de um paciente  e apresenta aos profissionais da saúde um parâmetro básico de frequência cardíaca.

Não é à toa que ele está presente em praticamente todos os espaços médicos assistenciais.

Em ambientes como Emergências de UTIs e Ambulatórios de Centros Cirúrgicos ele é fundamental, seja como método de monitoração ou como método de diagnóstico. 

Logo, ter a melhor representação gráfica de um eletrocardiógrafo permite proporcionar ao paciente um diagnóstico mais preciso e melhores condições para um tratamento

Quais os tipos de eletrocardiógrafos?

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O eletrocardiógrafo da linha CMOS DRAKE é o:

A CMOS DRAKE está há mais de 30 anos no mercado de equipamentos médicos e possui desenvolvimento de tecnologia pioneira na área.

Além disso, a empresa oferece um ótimo custo-benefício para seus produtos e serviços, estando em constante desenvolvimento e atualização.

Devido à alta qualidade de seus produtos e serviços, a CMOS DRAKE possui os mais importantes certificados, como o registro na ANVISA e a certificação do Sistema de Gestão de Qualidade NBR ISSO 13485.

Por isso, a empresa passa confiança e qualidade para seus clientes, oferecendo produtos com tecnologia avançada e alto desempenho, se preocupando também com a qualidade de atendimento aos consumidores finais.

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