Lei Lucas: Conheça a história por detrás da lei

Lei Lucas: Conheça a história por detrás da lei

Você já ouviu falar na Lei Lucas? Muitas pessoas não conhecem essa lei que tem por objetivo primordial proteger as crianças do ensino infantil e básico de acidentes comuns que podem ocorrer em ambientes escolares. A lei torna obrigatória a aplicação de cursos que preparem os professores e funcionários de escolas, públicas e privadas, de ensino infantil e básico no atendimento de primeiros socorros ao estudantes.

A necessidade dessa lei ocorreu devido a um acidente que ocorreu com Lucas Begalli, uma criança de apenas 10 anos de idade, que perdeu a vida em um simples passeio escolar. Essa fatalidade poderia ter sido evitada se houvesse preparo sobre primeiros socorros pelas pessoas responsáveis pelo evento.

Neste artigo, você vai conhecer um pouco mais da história do menino Lucas e o que impulsionou sua mãe, Alessandra, a lutar pela criação de uma lei que evitasse que outras crianças passassem pelo mesmo que ela passou ao perder seu único filho. Saberá ainda sobre a importância de cobrar das autoridades leis que tragam benefícios e direitos aos cidadãos. Continue a leitura e confira!

O que aconteceu com Lucas Begalli?

Lucas Begalli tinha apenas 10 anos quando perdeu a vida em uma excursão da escola que frequentava, em Campinas. Motivo: asfixia mecânica que ocorreu em questão de minutos. Ou seja, ele se engasgou com um pedaço de salsicha do cachorro quente que serviram no lanche. Mas não recebeu os primeiros socorros de forma rápida e adequada.

Lucas chegou a transferido em uma UTI móvel para o hospital, mas acabou falecendo. Ele sofreu sete paradas cardíacas em 50 minutos de tentativas de ressuscitação.

É possível que, se houvesse tentativas de reanimá-lo antes da chegada da UTI móvel, talvez ele estivesse vivo — o tempo nesses casos é um dos mais importantes fatores para a sobrevivência do paciente, pois os primeiros minutos são decisivos.

Como começou o alerta de Alessandra pela segurança das crianças nas escolas?

Por causa do seu filho único, a Lei Lucas se tornou o motivo para Alessandra Begalli, a mãe do menino, se manter viva mesmo sem a presença da criança; afinal, ela continuou lutando por uma causa até então inexistente na legislação brasileira. Ela não se conformou com a situação de morte do filho. Afinal, se houvesse pessoas treinadas na escola — pelo menos para os primeiros socorros — ele poderia ter sido salvo.

Para começar sua trajetória de alertar a sociedade sobre a importância de capacitar profissionais que atuam com crianças a agirem nos primeiros socorros, Alessandra e sua irmã criaram uma página no Facebook.

Foi dessa forma que elas divulgaram o caso e começaram a luta por uma legislação para esses casos. Ou seja, para que os pais e mães se sentissem mais seguros em deixar seus filhos aos cuidados das instituições de ensino.

O que diz a Lei Lucas?

Lei Lucas (13.722/18) foi sancionada dia 04/10/2018. Ela obriga as escolas, públicas e privadas, de educação infantil e básica, a se prepararem para atendimentos de primeiros socorros.

As instituições de ensino devem ministrar cursos que capacitem professores e funcionários em noções básicas de primeiros socorros. Tal obrigação se estende aos estabelecimentos de recreação infantil (clique e entenda a importância do preparo em primeiros socorros dos professores).

Segundo a deputada Pollyana Gama, o curso deverá ser ofertado a cada dois anos. E vale ressaltar que haverá penalidades para quem não cumprir a lei. A punição começa pela notificação do descumprimento da lei. Após isso, pode haver multa e até mesmo a cassação do alvará ou responsabilização patrimonial.

O objetivo é garantir que todos saibam agir nos primeiros socorros até que a assistência médica especializada chegue ao local.

O que é preciso para garantir mais segurança nas escolas?

Itens de segurança

Além do cumprimento da Lei Lucas, é muito importante que as escolas se equipem com itens de segurança que, em muitos casos, são essenciais para salvar vidas. A prevenção contra problemas inesperados não é apenas saber agir nos primeiros socorros, ela inclui também estar equipado para várias situações que podem se apresentar — principalmente para as emergenciais como uma parada cardíaca — bem como dar estrutura para um atendimento mais rápido.

Clique e conheça 5 ações para melhorar a segurança no ambiente escolar

Muitos problemas, principalmente os relacionados ao coração, não dão muita margem de tempo para esperar ajuda. O atendimento deve ser rápido e ágil para aumentar as chances de salvar a vida da vítima.

Desfibrilador Externo Automático

Ter um Desfibrilador Externo Automático (DEA) pode ajudar a salvar vidas em casos de parada cardiorrespiratória até que o atendimento especializado chegue ao local. O socorro nos primeiros minutos pode ser decisivo para a sobrevivência da vítima, sendo assim com um DEA utilizado logo nesses períodos, o paciente tem 90% de chances de sobreviver.

O DEA é um equipamento seguro e de fácil manuseio, capaz de fazer o diagnóstico e tratamento automatizado para reverter quadros de arritmias cardíacas malignas. E qualquer pessoa previamente treinada consegue utilizá-lo sem dificuldades ou necessidade de conhecimentos médicos. Afinal, o equipamento faz o diagnóstico automático, por meio de seus sensores de sinais vitais de alta tecnologia. E, caso indique a necessidade do choque elétrico, ajusta também a carga que deve ser aplicada no paciente..

Quem opera o aparelho necessita apenas saber posicionar os sensores (eletrodos) de diagnóstico e tratamento no tórax da pessoa que está sendo atendida. Logo após, apertar o botão de tratamento quando orientado pelo próprio equipamento. Ação que é indiciada tanto por comandos de voz como de texto, e indicações gráficas no display com segurança e de forma instrutiva.

Entenda melhor como podemos tomar algumas ações para ajudar a salvar a vida de uma criança que sofre uma parada cardíaca e como o desfibrilador é utilizado em crianças.

Conclusão

Como você pode ver, existem formas de manter os locais que frequentamos mais seguros. Principalmente ao capacitar os funcionários para atendimentos de primeiros socorros até que chegue um atendimento médico. Logo, é importante que a lei seja seguida pelas instituições de ensino. É nelas que as nossas crianças permanecem por grande parte do tempo.

Se houver qualquer dúvida, consulte-nos. Somos a CMOS DRAKE, fabricante pioneira em desfibriladores na América Latina, e temos como missão primordial levar um equipamento que salva vidas ao alcance de todos os brasileiros e assim garantir mais segurança em todos os ambientes que frequentamos, incluindo um desfibrilador para escolas.

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