A medicina integrativa é uma abordagem que se concentra no paciente como um todo, levando em consideração fatores físicos, emocionais, sociais e espirituais ao tratá-lo.
Para quem procura por uma abordagem mais holística para a saúde ou formas de melhorar sua qualidade de vida, ela é uma ótima opção.
Vamos entender mais sobre como ela ocorre na prática?
O que é medicina integrativa?
A medicina integrativa é uma abordagem médica que olha para o paciente como um todo, considerando os fatores emocionais, sociais, espirituais e ambientais que podem afetar a saúde.
E ao tratar o paciente como um todo, esse estilo de tratamento usa várias técnicas, incluindo medicina tradicional, terapias complementares e abordagens holísticas. É excelente também para pessoas em home care.
Alguns exemplos de técnicas usadas nesta abordagem são:
- acupuntura;
- aromaterapia;
- fitoterapia;
- homeopatia;
- ioga;
- massagem;
- meditação;
- nutrição;
- psicoterapia.
Quais são as vantagens da medicina integrativa?
Abaixo, listamos as principais vantagens dessa abordagem. Confira!
Melhor relação entre médico e paciente
Uma das principais vantagens deste tipo de medicina é o fortalecimento da relação entre o médico e paciente.
E isso ocorre porque a construção de uma relação de confiança entre o médico e o paciente é essencial para o sucesso do tratamento.
Afinal, quando o paciente se sente confortável e confiante com o seu médico, ele é mais propenso a compartilhar informações importantes sobre sua saúde, como seus sintomas, sua história médica e seu estilo de vida.
Tudo isso permite que o médico faça um diagnóstico preciso e elabore um plano de tratamento eficaz, além de colaborar para a experiência do paciente.
Procedimentos menos invasivos
Essa abordagem integrativa pode reduzir a necessidade de procedimentos invasivos.
Por exemplo, em casos de dor crônica, os medicamentos podem não ser eficazes a longo prazo e podem causar efeitos colaterais.
Então, este tipo de medicina pode combinar medicamentos com procedimentos não invasivos, como massagem e acupuntura, para aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Maior bem-estar para os pacientes
Aqui estamos falando de uma abordagem holística que considera o paciente como um todo, incluindo sua mente, corpo e espírito.
Portanto, ela usa uma variedade de técnicas, incluindo medicina tradicional, terapias complementares e abordagens psicológicas, para melhorar a saúde e o bem-estar geral.
Deste modo, ela pode ajudar a melhorar a qualidade de vida do paciente de várias maneiras.
Por exemplo, ela pode ajudar a:
- reduzir o estresse;
- melhorar o sono;
- aumentar a energia;
- melhorar o estado de espírito;
- prevenir doenças.
Práticas baseadas em evidências
As práticas deste modelo de medicina são baseadas em evidências de uma variedade de fontes, incluindo:
- pesquisas científicas;
- relatos de pacientes;
- tradições e conhecimentos indígenas;
- experiência clínica.
Por exemplo, pesquisas mostraram que a acupuntura pode ser eficaz para o tratamento da dor crônica.
Já a massagem pode ser eficaz para o tratamento da ansiedade e depressão.
Enquanto a fitoterapia pode ser eficaz para o tratamento de uma variedade de condições, incluindo infecções, problemas digestivos e condições da pele.
Apoio para doenças graves
Este tipo de tratamento pode oferecer um apoio valioso no tratamento de doenças graves.
Isso porque ela aborda o paciente de forma holística, considerando não apenas os aspectos físicos da doença, mas também os aspectos emocionais, sociais, espirituais e ambientais.
Por exemplo, em algumas situações, os tratamentos convencionais podem causar efeitos colaterais indesejados.
Em situações assim, a prática médica integrativa oferece opções de tratamento que ajudam a mitigar esses efeitos, tornando o tratamento mais tolerável e melhorando a adesão ao mesmo.
Possibilidade de expansão
A medicina, quando integrativa, pode ser uma ótima maneira de atrair novos pacientes e aumentar o ticket médio.
No entanto, é importante tomar cuidado para evitar conflitos de interesse.
Afinal, os tratamentos integrativos só devem ser recomendados quando houver necessidade ou indicação clínica.
O que pode ser tratado com medicina integrativa?
Dentre as principais doenças que podem se beneficiar do tratamento com medicina integrativa, destacam-se:
- Asma
- Câncer
- Dor nas articulações
- Diabetes
- Dor ciática
- Esclerose múltipla
- Fibromialgia
- Infertilidade
- Insônia
- TDAH
- Transtorno do estresse pós-traumático
- Dor crônica
- Cefaléia crônica
- Síndrome do intestino irritável
- Depressão
Medicina integrativa no Brasil
O debate sobre as práticas integrativas e complementares no Brasil começou no final da década de 1970.
Foi nesse período que houve a declaração de Alma Ata. A 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986, e que validou esse debate.
A partir de então, a sociedade civil e o governo federal movimentaram-se pela busca e oferta de outras maneiras de praticar o cuidado e o autocuidado, levando em conta o bem-estar físico, mental e social como fatores determinantes e condicionantes da saúde.
Assim, ao longo dos anos, o Departamento de Atenção Básica elaborou um documento normatizador para institucionalizar as experiências com essas práticas na rede pública e induzir políticas, programas e legislação nas três instâncias de governo.
Ainda há muito a ser feito, mas o Brasil está caminhando rumo a implementação das práticas integrativas e complementares na sua rede pública de saúde.
Princípios da medicina integrativa
Os princípios da desta medicina envolvem o reconhecimento de que a medicina tradicional não consegue lidar com todos os quadros clínicos e a participação ativa do paciente no seu processo de recuperação.
O reconhecimento de que a medicina tradicional não consegue lidar com todos os quadros clínicos faz com que essa abordagem considere o paciente como um todo, incluindo sua mente, corpo e espírito.
Por isso ela usa uma variedade de técnicas, incluindo medicina tradicional, terapias complementares e abordagens psicológicas, para melhorar a saúde e o bem-estar geral.
Já a participação ativa do paciente no seu processo de recuperação diz respeito ao paciente ser um parceiro ativo no seu tratamento.
Ou seja, ele trabalha com o médico para desenvolver um plano de tratamento personalizado que atenda às suas necessidades individuais.
Isso ajuda a garantir que o paciente se sinta incluído, respeitado e tenha maiores chances de sucesso no tratamento.
Medicina integrativa e medicina alternativa: entenda as diferenças
A diferença entre medicina integrativa e medicina alternativa é que a medicina alternativa é usada no lugar dos tratamentos convencionais, enquanto a integrativa é usada em conjunto com os tratamentos convencionais.
Logo, a integrativa se concentra na pessoa como um todo, levando em consideração fatores físicos, emocionais, sociais e espirituais.
Como oferecer tratamentos baseados em medicina integrativa aos pacientes?
Para oferecer tratamentos baseados em medicina integrativa aos pacientes, é fundamental que você faça uma pesquisa sobre as práticas desta medicina.
Então, certifique-se de que você está bem informado sobre os benefícios e riscos de cada prática antes de recomendá-la aos seus pacientes.
Além disso, converse com seus pacientes sobre suas opções de tratamento.
Deixe-os saber que existem opções de tratamentos integrativos disponíveis e que você está disposto a trabalhar com eles para encontrar o tratamento certo para eles.
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Conclusão
Como você viu, a prática médica integrativa é uma abordagem eficaz para melhorar a saúde e o bem-estar geral.
E ela pode ser uma ótima opção para pacientes e profissionais que estão procurando uma abordagem mais holística para a saúde.