O desfibrilador manual é um aparelho que, conforme o nome já diz, é operado de forma manual por quem vai utilizá-lo. Por esse motivo, precisa se manuseado por profissionais de saúde com conhecimento médico sobre como diagnosticar o paciente e técnico sobre a operação, manuseio e configuração do equipamento. O desfibrilador manual é mais comumente encontrado em unidades de terapia intensiva – UTIs, salas de cirurgia e outros ambientes em que um médico esteja presente.
Diferente do DEA – Desfibrilador Externo Automático – o modelo manual não tem regulação automática nem tampouco o diagnóstico inteligente por parte do equipamento. Ou seja, não possui aqueles comandos de voz que orientam o operador e também não realiza leitura, análise e diagnóstico com base no traçado de ECG do paciente.
No desfibrilador manual, antes e após os choques, a análise da qualidade dos batimentos do paciente deve ser feita pelo próprio médico, a partir de outro meio de diagnóstico, como um eletrocardiógrafo, já que o desfibrilador manual também não dá essa informação na tela. Por isso, o equipamento deve ser usado por pessoas treinadas e somente em ambientes específicos. Sua função, portanto, é aplicar o tratamento da desfibrilação em casos em que o médico identifique a necessidade do tratamento, sendo também responsabilidade desse profissional escolher a carga de energia do choque e a configuração geral do aparelho.
Atenção: no modelo automático (DEA), todas essas configurações e ações seleção da carga, diagnóstico etc) são realizadas pela inteligência própria do DEA. Leia mais sobre os tipos de desfibrilador.
Características e diferenciais do Desfibrilador Bifásico da CMOS DRAKE
Custo-benefício
No caso dos DEA, os eletrodos usados para transmitir os choques ao paciente são todos descartáveis, ou seja, necessitam ser trocados a cada uso, gerando custos. Já os desfibriladores manuais os eletrodos são permanentes, o que os fazem mais econômicos e viáveis para locais que o utilizam com mais frequência, como as clínicas, centros cirúrgicos e hospitais.
E ainda os eletrodos são intercambiáveis e seguros. Eles possuem uma conexão na própria pá que, ao ser desenroscada, se transforma em eletrodo para uso infantil com a quantidade de joule limitada a 50 joules para segurança no atendimento a crianças; ou seja, é 2 em 1 (adulto e infantil). Dessa forma, o Desfibrilador Manual é mais econômico e viável para quem utiliza com mais frequência ou pensa no uso a longo prazo.
Menos agressividade nas ondas para o paciente
No caso do desfibrilador, é utilizada uma tecnologia de onda bifásica exponencial truncada, que é ainda mais eficiente e menos agressiva, ou seja, essa tecnologia ajuda a aumentar as chances de sobrevida nos casos de reversão de arritmia, tendo 96% de chances de sucesso já no primeiro choque. Além disso, ainda possibilita menores danos cerebrovasculares.
Para se ter uma ideia, a tecnologia bifásica requer uma menor quantidade de energia, que varia de 150 a 200 joules, o que significa mais eficácia em situações de fibrilação ventricular prolongada.
O desfibrilador manual possibilita seu uso em cirurgias
Nesse aparelho, é possível encaixar pás invasivas, ou internas, que são ideais para uso em cirurgias e procedimentos que precisam do equipamento para restaurar os batimentos cardíacos do paciente e ajudar a voltar ao ritmo normal, contribuindo para excelentes resultados do processo.
Mobilidade e fácil conexão
O desfibrilador manual oferece conexão por sincronismo com monitorização, recarga por meio energia elétrica com carregador inteligente e ainda possibilidade de se conectar com UTIs móveis, ou seja, traz mais mobilidade e facilidade para uso em diferentes ambientes e situações.
Além disso, o desfibrilador oferece opção de seleção manual simplificada e entrada para choque em sincronia com o monitor paramétrico, possibilitando uma análise e tratamento mais preciso, além da possibilidade de cuidar de outras arritmias além das que são tratadas pelo DEA, através da cardioversão.
Compacto, portátil e simplificado
Sua alça integrada e peso de apenas 2,3kg proporcionam facilidade no manuseio em qualquer situação. Além disso, a seleção de energia e disparo podem ser feitos diretamente pelas próprias pás, usando os botões APEX e STERNUM. Essa facilidade traz ganho de tempo na hora do seu uso e praticidade.
Possibilidade de itens opcionais
Ao adquirir um desfibrilador, você vai receber um tubo de gel condutor, um carregador de bateria, um cabo para sincronismo, um manual e um certificado de garantia.
Mas além desses itens, o desfibrilador manual também pode ser equipado com opcionais. Alguns deles são opção de energia de 360 joules, pás de choque internas para procedimentos invasivos em tamanhos diferentes para adultos, crianças e recém-nascidos, além da conexão para UTIs móveis, entre outros.
Bateria e uso
A bateria do desfibrilador manual é recarregável e oferece duração de 3 horas ou 80 choques de 200 joules.
Por que o Desfibrilador Manual é a melhor opção para você?
Primeiramente, ele pode atender mais casos e tipos de arritmias, já que inclui a cardioversão, que é o choque sincronizado com o pico da onda R dos batimentos cardíacos, podendo salvar ainda mais vidas. Além disso, ele é adaptável a adultos e crianças sem a necessidade de troca de eletrodo, porque os eletrodos são intercambiáveis e se ajustam automaticamente o limite de joules, não havendo necessidades de eletrodos separados para cada idade.
Ele também pode ser usado com pás internas invasivas para uso em cirurgias e aplicação de desfibrilação e cardioversão neonatal.
Em que situações ele é melhor?
O Desfibrilador Manual é mais indicado em locais onde seu uso é recorrente, como em clínicas, hospitais e centros médicos, e onde há médicos para manuseá-lo corretamente, onde se procura qualidade, agilidade no atendimento e bom custo-benefício.
Primeiros passos para uso
Para começar a usar o desfibrilador manual, depois de desconectar da tomada, aperte o botão Liga/Desliga por 1 segundo. Então, você pode selecionar a carga, carregar, aplicar o choque ou anular a carga e/ou sincronizar com o monitor externo – confira a listagem de monitores compatíveis com a nossa equipe. Ambas as ações podem ser feitas pelas pás de choque ou pelos botões de fácil acesso no painel.
Botões de seleção no teclado
O botão Joules é usado para ajustar a carga elétrica. Para subir, aperte a seta que aponta para cima. Para diminuir, a seta para baixo.
A tecla Carga é responsável por carregar o capacitor. Depois de carregá-lo, o desfibrilador mantém sempre o mesmo nível selecionado por ela.
O botão Disparo tem a função de descarregar o choque no paciente. Essa tecla é bloqueada caso o sincronismo esteja ativado e um pulso de sincronismo não seja detectado.
A tecla SINC tem a função de ativar esse modo de sincronismo e seu funcionamento é indicado com uma luz em LED amarela na parte superior da tecla com a grafia SINC.
Segurança e qualidade
A Cmos Drake é pioneira em desfibriladores na América Latina, por isso, conta com o que há de tecnologia mais avançada em seus aparelhos. Desta forma, você garante um excelente equipamento, com o melhor custo-benefício do mercado, adquirindo-o diretamente da fábrica.
O desfibrilador manual é um aparelho indispensável em qualquer ambiente médico e de emergência, por isso, optar pelo que oferece tecnologia de ponta pode ajudar a salvar muitas vidas quando operado por um profissional capacitado.