Quando ocorrem emergências cardíacas, é importante agir de forma rápida e assertiva. Logo, durante arritmias e outras irregularidades do coração, o equipamento adequado deve estar sempre à disposição. Nesse caso, para a recuperação do paciente é empregada cardioversão ou a desfibrilação.
Ainda que ambos os procedimentos sejam eficientes na preservação de funções cardíacas e cerebrais ao tratar arritmias cardíacas diversas há diferenças importantes entre os dois. No comparativo que faremos neste post, você entenderá melhor esta distinção. Confira!
Cardioversão X Desfibrilação: uma definição
Nos dois procedimentos serão aplicados choques elétricos na região torácica do paciente e o restabelecimento do batimento normal do coração é o que ambos procuram. Com isso, podemos evitar que a fibrilação ou arritmia progrida para um quadro de parada cardíaca súbita, ou PCS. Uma situação de extrema gravidade, pois corpo e cérebro ficam sem fluxo sanguíneo suficiente enquanto dura a parada. Consequentemente, a cada minuto aumenta o risco de morte cerebral e posterior óbito.
Esclarecendo a importância e função dos procedimentos, cabe explicar agora qual a diferença entre eles.
Basicamente, a desfibrilação aplica uma corrente elétrica que não está sincronizada ao músculo cardíaco e pode ser de ordem interna ou externa — a mais comum. Ainda, é empregada em casos de fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso. Isto significa que ela pode reverter casos graves.
Na cardioversão, por outro lado, temos como fator diferencial a administração da corrente elétrica sincronizada, ou seja, o circuito do equipamento detectará os batimentos cardíacos do paciente para fazer a sincronização. O procedimento despolarizará o miocárdio, servindo para casos de taquicardia instável e instabilidade hemodinâmica.
Para funcionar, é necessário que o paciente seja monitorado pelo cardioversor. O EGG acoplado ao dispositivo oferecerá as informações necessárias para configuração do aparelho. Sendo assim, há a necessidade de médicos e enfermeiros com treinamento específico e habilidade de leitura do sistema. A descarga é liberada na onda R, o período refratário.
Por fim, trata-se de um procedimento considerado eletivo, ficando a critério do médico a sua aplicação.
Indicações de aplicação
Resumindo as diferenças entre Cardioversão X Desfibrilação, temos a sincronização e a não sincronização das descargas, respectivamente. Em termos de aplicação, vimos que a utilização do desfibrilador tem função de reverter casos graves. Exemplos disso são a taquicardia ventricular (TV) e a fibrilação ventricular (FV).
Quanto ao cardioversor, é indicado quando acontecem fibrilações atriais e arritmias de grau menos intenso.
Com relação aos aparelhos, existem modelos de ambos que apresentam funções múltiplas. Isso quer dizer que desfibriladores podem ser operados como cardioversores, enquanto é possível que estes últimos contenham modo DEA. São tecnologias que se adaptam às necessidades emergenciais dentro de sua natural variedade.
Cardioversão ou Desfibrilação, o que realmente importa é realizar de forma rápida e eficaz os atendimentos de emergência. Em diversos ambientes, a presença e correta operação desses itens pode garantir que o paciente tenha sobrevida. Afinal, os cuidados pré-hospitalares são tão importantes quanto o acolhimento posterior.
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