Os desfibriladores são equipamentos muito importantes para a prestação de primeiros socorros. Utilizados em situações de parada cardíaca, eles liberam cargas elétricas na região do tórax ou nas fibras musculares do coração de uma pessoa que esteja sofrendo esse quadro clínico. Com isso, espera-se que o problema seja revertido rapidamente, com o mínimo de danos nas funções cardíacas e cerebrais.
Por conta disso, esses dispositivos devem ser elaborados a fim de permitir seu funcionamento pleno e sem riscos ao usuário e ao paciente, demandando bastante cuidado, já que são elétricos. Assim, é determinado um grau de segurança medido por padrões internacionais. São eles que definem seu índice de proteção e garantem sua qualidade.
O que é o índice de proteção?
O índice ou grau de proteção é um padrão utilizado para avaliar o nível de proteção de produtos eletrônicos contra o contato com partes do corpo (geralmente dedos e mãos), água e poeira. Essa classificação é publicada pela Comissão Eletrotécnica Internacional (CEI), uma organização que estabelece tais regras para dispositivos com placas e circuitos internos.
No Brasil, os produtos elétricos também são classificados a partir dos padrões estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). As proteções são definidas pelas normas NBR6146 (invólucros de equipamentos elétricos) e NBR9884 (máquinas elétricas girantes).
A partir de uma análise criteriosa, o produto recebe um número de dois dígitos logo após a sigla IP. O primeiro está relacionado ao nível de proteção contra poeira e partículas sólidas externas; já o segundo mostra o grau de defesa do dispositivo contra água e outros líquidos. Além disso, é importante saber que:
- O primeiro dígito varia de 0 (não protegido e sem proteção especial) a 6 (totalmente protegido contra poeira, sendo que não é esperado que entre qualquer partícula);
- O segundo dígito varia de 0 (não protegido e aberto) a 8 (equipamento protegido contra submersão).
O significado do IP56
Os desfibriladores recebem um índice de proteção IP56. Isso quer dizer que, de acordo com o primeiro número, o aparelho é protegido contra o depósito de poeira e o contato com partes internas. Ainda que a entrada de partículas não seja prevenida por completo, isso não impede o funcionamento adequado do aparelho.
O segundo dígito do grau de proteção garante que o desfibrilador é protegido contra jato de água com pressão ou maresia intensa. No entanto, a água não deve penetrar qualquer parte interna do aparelho em quantidades consideradas perigosas, como uma enchente. Pois, isso pode danificar o dispositivo gravemente ou até mesmo causar risco de incêndio ou choque elétrico.
A importância do IP
Essa classificação é uma garantia de que os desfibriladores podem ser utilizados em situações diversas, como um atendimento emergencial na praia ou próximo a uma piscina. É importante evitar que o aparelho fique demasiadamente exposto nessas situações, a fim de diminuir ao máximo o risco de problemas.
Além disso, assim como qualquer aparelho, os desfibriladores devem ser armazenados e manuseados com cuidado e prudência. Afinal, são dispositivos imprescindíveis em determinadas situações de emergência, como uma arritmia ou uma parada cardíaca. Caso estejam em manutenção ou mesmo danificados, isso pode fazer a diferença.
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