As máquinas, ferramentas e tecnologias que inventamos proporcionam segurança e precisão para as mais variadas atividades. Evidentemente todo este suporte necessita passar por manutenções regulares, que garantam o seu correto funcionamento. Com a área da saúde não é diferente. Por isso, manter os equipamentos médicos calibrados para segurança é primordial.
Ao serem observados, estes processos beneficiam toda a cadeia de profissionais envolvidos no ambiente hospitalar, como médicos e enfermeiros. Mas é, sobretudo, entre os pacientes que os benefícios serão mais acentuados. Tanto por inibirmos riscos operacionais, quanto por conta da maior precisão com que trabalhamos para monitorar a saúde destes indivíduos.
Lembre-se que os equipamentos atuam no suporte a inúmeros procedimentos e tarefas. A grande variedade e vasto escopo de aplicação fazem com que essas ferramentas estejam em diversos níveis do acolhimento, seja para os cuidados emergenciais ou nas salas de cirurgia. É por conta disso que o engenheiro clínico é um profissional-chave para cuidar da incorporação tecnologia no ambiente de saúde.
Engenharia clínica: calibrações, ajustes, aferições e métodos de manutenção preventiva e corretiva
De forma bastante resumida, este profissional trabalha para garantir que os equipamentos utilizados operem de forma segura e eficiente. Um cuidado que resguarda usuários e pacientes. Como se tratam de instrumentos complexos, apenas um especialista pode garantir a sua confiabilidade. Para tanto há três principais atividades de manutenção preventiva que são adotadas.
O checklist é uma sequência de procedimentos de checagem. Começa-se pela verificação das funcionalidades do equipamento. Em seguida é feita extensa inspeção de componentes – sejam placas eletrônicas, conexões elétricas, cabeamento, botões, displays, alarmes ou partes mecânicas. A limpeza interna e externa dos itens também é feita. Em alguns casos é preciso substituir elementos desgastados pelo uso frequente.
Há ainda testes mais específicos, como os funcionais. Eles tratam do algoritmo de detecção de arritmias cardíacas, carga de bateria e funcionamento de acessórios e funções. O segundo procedimento, que sucederá o checklist, é a calibração. Enquanto um complemento da manutenção preventiva, ela diagnostica erros por faixa e intensidade. Segue-se aqui a calibração rastreável com padrão RBC INMETRO. Na sequência, os procedimentos são encerrados pelos testes finais, que comprovam a segurança elétrica do sistema.
Entenda melhor a importância de manter os equipamentos médicos calibrados para segurança
Sabemos que até mesmo as menores falhas de equipamento acabam por influir negativamente nas atividades médicas. Pois, os comprometimentos afetam a qualidade de atendimento, o funcionamento de leitos e podem apresentar consequências graves. A calibragem minimiza impactos que possam ser causados por erros e é também um meio para lidar com questões legais.
Pois os procedimentos de verificação são estruturados de modo a garantir que os equipamentos estejam adequados a legislação e normas vigentes. Inclusive, entidades como a ONA (Organização Nacional de Acreditação) tratam os planos de gerenciamento de equipamentos eletromédicos como obrigatoriedade. Por conta disso, as instituições de saúde precisam apresentar planos bem estruturados para lidar com a questão.
Lembremos ainda que, a despeito das exigências, a não observância de atividades preventivas é danosa para usuários, pacientes e instituição. Em muitos casos, a recuperação da imagem dos locais é improvável, e as consequências negativas vastas. Geralmente as práticas de manutenção acontecem pelo menos uma vez ao ano. Caso necessário, podem ser reduzidas para 6 meses, aumentando a segurança e confiabilidade do sistema.
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