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Entenda o que causa infarto, seus sintomas e como evitá-lo

infarto

Ficar por dentro de o que causa infarto é fundamental porque essa é uma das causas mais comuns de óbito em nosso país.

Os dados são do Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil do Brasil e apontam que 52.426 pessoas morreram por infarto nos primeiros seis meses de 2022 no Brasil.

Esses números altos mostram a importância de saber como prevenir essa condição, principalmente por parte de pessoas que têm fatores de risco.

E para te ajudar a entender em mais detalhes o que causa infarto e quais são os cuidados preventivos que você pode tomar, preparamos esse artigo completo.

Siga a leitura!

O que é um infarto?

O infarto é uma consequência da acumulação de camadas de gordura dentro das paredes de uma artéria coronária, criando uma barreira que impede a circulação sanguínea apropriada.

Quando tal obstrução acontece, o sangue não consegue chegar de maneira suficiente naquela parte do coração.

Deste modo, a seção do coração com falta de irrigação passa a sofrer um processo gradual de morte celular, gerando necrose e pode levar à insuficiência cardíaca ou até mesmo à morte súbita.

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Principais causas do infarto

Os fatores de risco que podem levar a um infarto são divididos entre aqueles que podem ser alterados, como os hábitos que uma pessoa tem, e aqueles que não podem ser modificados, como idade, gênero, histórico familiar e raça.

As mulheres, por exemplo, têm fatores de risco próprios, como menopausa precoce, a diabetes gestacional e algumas outras complicações gestacionais, como a pré-eclâmpsia. 

O uso prolongado de anticoncepcionais hormonais também é um fator a ser considerado, pois tem comprovada relação com o aumento do risco de trombose sanguínea, que leva ao infarto e outras doenças cardíacas. 

Em contrapartida aos fatores genéticos, existe o estilo de vida de cada indivíduo, que pode conter hábitos que são grandes colaboradores do entupimento arterial, conforme apontamos a seguir.

Álcool

De acordo com um estudo feito pela Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF), nos Estados Unidos, o consumo de álcool pode aumentar em até 40% o risco de infarto. 

O estudo, que avaliou mais de 14,7 milhões de pessoas, chegou a conclusões afrontadoras. 

Uma delas atestou que, ao contrário do que já foi dito anteriormente sobre pequenas quantidades de álcool para prevenir doenças cardíacas, até mesmo o consumo moderado da substância está diretamente ligado a danos no coração, como fibrilação atrial. 

Você pode ler mais sobre este estudo no artigo publicado pela UCSF, em inglês, aqui.

Tabagismo

O tabagismo é considerado por médicos e especialistas da área como uma epidemia. 

Em todo o mundo, são mais de 10 mil mortes por dia relacionadas ao fumo. 

No Brasil, são 10 pessoas por hora que morrem precocemente por conta desse hábito. 

Em relação ao infarto, ele é um fator de risco pois algumas de suas substâncias fazem com que seja mais fácil que placas de gordura se acumulem nas paredes dos vasos. 

Além disso, torna mais rápida a formação de coágulos. Independente de fatores genéticos, um fumante tem três vezes mais chance de ter um infarto do que um não fumante.

Obesidade

A obesidade pode levar a diversas doenças do coração. No que diz respeito ao infarto, ela é uma facilitadora. 

Em pessoas com sobrepeso excessivo, o coração tem um trabalho muito maior para conseguir bombear o sangue. 

Há ainda o fato de que a taxa de hipertensão arterial é até 5x maior neste grupo de pessoas. 

O aumento de gordura no sangue facilita o acúmulo da mesma nas paredes dos vasos, causando entupimentos e impedindo o sangue de circular livremente. 

Além dos fatores citados, existem outros que podem ser relacionados com a ocorrência de ataques cardíacos, tais como a diabetes, o sedentarismo, o colesterol alto e o estresse. 

De maneira geral, no que envolve as condições genéticas, um estilo de vida desregrado e despreocupado com a saúde causa um risco tremendo ao coração.

Leia mais: Segundo infarto: saiba porque ele pode ser tão perigoso

Quem tem mais chances de ter um infarto?

Quem tem mais chance de ter um infarto são:

Fumantes

Os tabagistas têm mais chances de ter um infarto porque esse hábito favorece a formação e acúmulo de placas de gordura e contribuem para a hipertensão, estresse, depressão, diabetes e obesidade.

Pessoas com hipertensão

A hipertensão, também conhecida como pressão alta, é outro grande motivo de o que causa infarto, pois ela eleva os fatores da pressão arterial e desregula o trabalho realizado pelo coração.

Pessoas que têm diabetes

Na lista de o que causa infarto a diabetes também entra por conta do desenvolvimento da aterosclerose e do depósito de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos. 

Logo, pessoas que têm diabetes são mais suscetíveis a esse tipo de complicação cardiovascular e precisam ficar de olho em qualquer sintoma de infarto.

Pessoas obesas

O coração de pessoas obesas passa por diversas mudanças em sua estrutura, funcionamento e tamanho.

Deste modo, quanto mais sobrepeso alguém tem, mais esforço o seu coração precisa fazer para bombear o sangue.

Além disso, a gordura que se forma dentro das artérias prejudica todo o fluxo de oxigênio e sanguíneo, fazendo com que a pressão arterial aumente e as chances de infarto também.

Idosos

A lista de o que causa infarto inclui a idade como um fator de risco, pois o acúmulo de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos começa desde a nossa infância e vai até o final de nossa vida.

Então, quanto mais idade alguém tem, maior a chance de acontecer um infarto.

Pessoas com ansiedade

Pessoas que sofrem de ansiedade têm sintomas parecidos como os problemas de coração e é muito comum que eles marquem consultas médicas para falar sobre dores no peito, palpitação, falta de ar, desmaio, pressão incontrolada e tontura.

Nessas situações, as pessoas que têm ansiedade precisam tratar essa condição adequadamente para não agravar para um infarto, problemas de pressão e até mesmo derrame cerebral.

Lembrando que esse tratamento envolve cuidar da sua cabeça e do seu psicológico, logo, ele deve ser feito por um psicólogo, psiquiatra ou terapeuta.

Como identificar um infarto? Principais sintomas

A identificação em tempo hábil dos sintomas do infarto é essencial para um tratamento adequado e a diminuição da fatalidade. 

É importante falar, porém, que nem todos os casos apresentam os mesmos sintomas. 

Como cada organismo é único, não existe uma regra que afete 100% dos casos e pessoas. 

Os sintomas identificados a seguir são baseados em coletas de informação de milhões de casos, o que representa uma tendência. 

Em caso de dúvida, é sempre importante que se consulte um médico.  

Dor no peito

Também conhecida como dor torácica, pode ser uma sensação de aperto, de pressão muito forte, como se houvesse um peso sobre a região. 

Sintoma comum, aparece principalmente nos homens, e pode se estender pelos braços, pescoço e coluna em alguns casos. É bem comum de aparecer como dor do lado esquerdo do peito, mas pode acontecer também no direito!

Tosse

Muitas pessoas relatam a presença de tosse contínua momentos antes do infarto acontecer, e em alguns casos há presença de sangue. 

Vale ressaltar que uma tosse excessiva também pode ser sintoma de muitas outras coisas, como pneumonia e bronquite. 

O mesmo ocorre com a presença de sangue, que pode ser sinal de outras situações. 

Por este motivo, mais uma vez, é importante que se procure um médico em caso de qualquer dúvida.

Suor frio

Suores frios e repentinos são sintomas muito comuns antes do infarto. 

A sensação é de como se você estivesse praticando uma atividade física intensa, suando muito, mas ao estar sentado no sofá, em dia fresco, assistindo televisão.

Sintomas de infarto em mulheres

A ocorrência de sintomas mais genéricos e incomuns em mulheres é alvo do estudo de médicos e pesquisadores. 

O fato é que nem sempre os sinais mostrados no corpo feminino são específicos e “comuns”, o que pode fazer com que o diagnóstico seja tardio, dificultando o tratamento.

Cansaço extremo

A sensação de fadiga constante e sem explicação pode ser sinal de um infarto iminente. 

De acordo com especialistas, ela pode preceder o episódio em uma questão de dias ou semanas e não deve ser levada levianamente.

Náuseas e dores na boca do estômago

Por serem coisas que geralmente não estão associadas ao infarto fulminante, muita gente não relaciona a dor com o ataque. 

Além disso, por aguentarem a dor por mais tempo, muitas mulheres acabam demorando mais para ir ao médico,  o que muitas vezes também prejudica a identificação do infarto.

Leia mais: Infarto x Parada cardíaca: Diferenças e formas de prevenção

O que se deve fazer para evitar um infarto?

Entender as causas é extremamente importante para conseguir se prevenir. Afinal, sem saber o que evitar, fica difícil se proteger contra o problema.

Infelizmente, ou não, questões genéticas não podem ser alteradas. 

Mas felizmente, e desta vez com certeza, as questões comportamentais e de estilo de vida podem, e elas são sim o grande problema. 

Isso porque mesmo uma pessoa com propensões e histórico familiar, mas que mantém um estilo de vida saudável, tem menos chances de ter um ataque do que uma pessoa em situação oposta. 

Fique, então, com algumas dicas:

Manter uma alimentação saudável

Cuidar do que se come é extremamente importante. 

Uma alimentação balanceada com muitos vegetais, proporções adequadas de proteínas e carboidratos e pouca gordura é o primeiro passo para um coração saudável. 

Alimentos muito gordurosos aumentam o nível de colesterol e colaboram para o acúmulo da gordura no corpo.

Fazer exercícios físicos com regularidade

Fazer atividades físicas por pelo menos 30 minutos diariamente é uma excelente prática. 

Os exercícios ajudam a ganhar resistência, fortalecem os músculos (inclusive o coração, que é um músculo), queimam gordura e aumentam níveis de hormônios que causam a sensação de felicidade e calma.

Evitar o consumo de drogas

Não estamos nem falando das drogas ilícitas, que obviamente fazem mal. 

Aqui, o assunto diz respeito às próprias drogas liberadas, como o álcool e o tabaco. 

Como foi falado anteriormente, há comprovada relação entre o uso dessas substâncias e a ocorrência de doenças cardíacas, no caso o infarto.

Como reagir a um infarto

A primeira coisa que se deve fazer caso alguém esteja tendo um ataque do seu lado é chamar pelo socorro. 

Sabemos que, muitas das vezes, pode demorar até que uma ambulância consiga chegar ao local onde a vítima está. 

Por isso, quanto mais rápido o reforço for chamado, menos tempo levará para que o paciente seja atendido. 

Caso você veja alguém apresentando os sintomas listados anteriormente, lembre-se de que existem algumas coisas que podem ser feitas enquanto o socorro não chega. Tome nota:Primeiro, tente manter a pessoa calma. A dor é muito forte e a sensação pode ser de quase morte. Por isso, manter o ambiente calmo ajuda muito. Evite o acúmulo de pessoas ao redor, liberando o ar para que a pessoa possa respirar. Desabotoe as roupas, não deixando nada “apertando” a vítima;

Quanto tempo vive uma pessoa depois de ter um infarto?

Depois de ter um infarto, a estimativa de sobrevida média de mulheres é de 5,5 anos, enquanto a dos homens é de 8,2 anos.

Os dados são da Associação Americana de Cardiologia, apresentados em seu relatório de 2021. 

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Conclusão

Agora você já sabe o que causa infarto e sabe principalmente quais atitudes você deve tomar para evitar passar por essa situação.

No mais, lembre-se que os melhores equipamentos médicos para atender casos de infarto você encontra conosco, da CMOS Drake!

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