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Capnografia: o que é, importância, parâmetros e avaliação

Capnografia

Por ser uma ferramenta de fácil compreensão para o monitoramento de pacientes em parada cardíaca, sepse ou dificuldade respiratória, a capnografia é uma boa opção para ser um complemento no kit de ferramentas de um paramédico.

Com ela é possível realizar o monitoramento em tempo real da concentração ou pressão parcial de dióxido de carbono em gases respiratórios, além da concentração de CO2 que é expirada pelo paciente enquanto passa pela ventilação mecânica. 

Esse método está sendo cada vez mais adotado por equipes médicas de emergência como apoio da avaliação e tratamento de pacientes que se encontram em ambientes pré-hospitalares. 

E para te deixar a par de tudo que envolve a capnografia, preparamos esse artigo completo sobre o tema.

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O que é a capnografia?

A capnografia se trata da medição do dióxido de carbono na respiração que um paciente exala.

É comum que ela seja usada em procedimentos de anestesia e ultimamente tem sido uma opção para paramédicos que estão em campo para, por exemplo, avaliar o sucesso de seus esforços em casos de ressuscitação, além de ajudar na análise de causas de desconforto respiratórios e até mesmo confirmação de morte clínica.

Já tem algum tempo que os monitores para acompanhamento de pacientes começaram a incorporar tecnologias e outros recursos que tem como base a captação de dados por capnografia, com módulos integrados capazes de estabelecer padrões para indicadores de CO2 nos pacientes, sendo eles: 

Saiba mais

Para que serve a capnografia?

A capnografia serve para analisar e registrar a pressão parcial de CO2 ao longo do ciclo respiratório de um paciente através de um sensor que é aplicado em suas vias aéreas ou pela aspiração de uma amostra de ar que é processada por um sensor.

Na prática, a capnografia serve para ser usada como parâmetro indicativo de acidose respiratória incipiente e também como uma ferramenta eficaz para ajudar no desmame do respirador.

Para tornar mais fácil a compreensão de sua serventia, é importante destacarmos que uma capnografia que tem valor zero quer dizer que o paciente não está respirando ou pode significar uma desconexão do equipamento.

Em linhas gerais, um capnógrafo tem um valor normal que varia de 35 a 45 mmHg.

Uma diminuição destes valores pode indicar a redução da atividade muscular, hipotermia, choque hipovolêmico, hipotireoidismo, hiperventilação alveolar ou anestesia geral.

Já o aumento pode indicar hipoventilação alveolar, aumento da atividade muscular, hipertermia ou sepsis e hipertireoidismo.

Entretanto, para distinguir uma alteração clínica de uma “monitorite” é fundamental também se manter de olho na situação clínica do paciente, além dos valores apresentados nos monitores.

Como é feita capnografia?

A capnografia é feita  com um sensor aplicado nas vias aéreas do paciente ou pela aspiração de uma amostra de ar em suas vias aéreas que são processadas por um sensor.

Tudo isso para obter uma análise e registro da pressão parcial de CO2 ao longo de um ciclo respiratório de um paciente, servindo como parâmetro indicativo de acidose respiratória incipiente e também como um equipamento que colabora com o desmame do respirador. 

Como avaliar a capnografia?

Para avaliar a capnografia é preciso entender a sua curva. 

Nesse sentido, uma curva normal de capnografia tem no ponto marcado: 

Por meio da curva do equipamento é possível identificar e intervir com pressa em complicações respiratórias que possam surgir. 

Nesse sentido, casos de diminuição de CO2 em um período longo podem estar relacionadas ao:

Já um aumento de CO2 por um longo período pode estar relacionado a:

Por fim, uma elevação da linha basal indica reinalação de CO2:

– Parâmetros da capnografia e a Covid 19

A capnografia tende a ser um método cada vez mais usado para os cuidados de vítimas de parada cardiorrespiratória (PCR), como no caso de pacientes infectados pelo vírus da Covid-19.

De acordo com recomendações da American Heart Association, existem cinco cenários em que o ETCO2 é capaz de guiar condutas e entregar informações prognósticas, sendo elas: 

  1. Para checar a colocação do tubo orotraqueal em via aérea após intubação.
  2. Na monitorização da qualidade das compressões torácicas.
  3. Para detectar o retorno à circulação espontânea (RCE).
  4. Na interrupção de RCP.
  5. Em casos em que o paciente em RCE pode-se utilizar a capnografia com meta de ETCO2 de 35 – 40 mmHg.

Tecnologias e equipamentos existentes para a capnografia: conheça

Os equipamentos médicos, produtos e acessórios hospitalares têm se beneficiado muito da evolução tecnológica, facilitando e otimizando o trabalho de profissionais da saúde, principalmente no que diz respeito ao tratamento de condições cardiorrespiratórias.

Os sensores capnográficos são um exemplo disso, sendo desenvolvidos para conseguirem integrar qualquer aparelho de monitoração, abrindo espaço para visualização de informações sobre os gases em tempo real.

Com eles, o sensor é conectado à rede de respiração de um paciente e assim inicia-se a monitoração dos gases inspirados e inspirados por ele ao longo de procedimentos como de ventilações mecânicas e anestesias. 

Atualmente o mercado oferece inúmeras opções de equipamentos que acompanham essa condição e que são referência no quesito de segurança, interface, desempenho clínico e manuseabilidade amigável para os profissionais da saúde.

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Conclusão

Hoje a nossa missão era mostrar a você que a capnografia é capaz de nos passar informações valiosas sobre as funções do corpo humano em situações de emergência.

A sua utilidade tem se expandido cada vez mais, indo além dos hospitais e alcançando ambientes de emergência pré-hospitalar.

E agora que você chegou ao final deste artigo, já sabe como esse método funciona na prática, qual sua serventia, como avaliar e até mesmo os seus parâmetros em relação a pacientes vítimas de parada cardiorrespiratória (PCR).

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