Você conhece os tipos de onda de desfibrilação?

05/02/2020

desfibrilação tipos de ondas

Que o DEA – Desfibrilador externo automático – é um aparelho indispensável em clubes, academias, metrôs e outros locais de grande circulação de pessoas, você já sabe. Porém, ao tomar a decisão de comprar um equipamento desses, é preciso saber sobre algumas informações técnicas importantes, uma delas, sobre os tipos de onda de desfibrilação.

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Quando se fala em ondas de desfibrilação, é importante saber que existem 2 tipos: a monofásica e a bifásica. Elas têm muitas diferenças e, no artigo de hoje, você vai descobrir quais são elas e por qual modelo optar na hora de comprar seu DEA.

Continue a leitura e acompanhe!

Onda de desfibrilação monofásica

O desfibrilador automático do tipo monofásico é um dos mais antigos DEAs do mercado. Ele aplica choques através da onda  senoidal, que é amortecida por um ciruito RCL ou pode ser também por um formato exponencial truncado. Esses desfibriladores dão choques com 360 joules, permitindo, assim, o cuidado com pacientes de vários tamanhos e pesos.

Na desfibrilação monofásica, porém, o choque acaba sendo mais forte, mais perigoso e menos eficiente. A pá do apex tem o pólo negativo e a do sternum, o positivo. Ao dar o choque, a corrente passa diretamente do apex para o sternum.

Segundo dados*, o sucesso de reversão de um problema cardiovascular ao aplicar a onda de desfibrilação monofásica é de aproximadamente 59% no primeiro choque. Além disso, podem ocorrer danos cerebrovasculares, por conta da grande corrente de energia aplicada.

O paciente ainda pode sofrer queimaduras devido à alta corrente aplicada. Além disso, nos casos de Fibrilação Ventricular Prolongada, a taxa de sucesso é muito baixa.

A onda de desfibrilação monofásica foi, sim, um aparelho muito útil quando lançado. Mas hoje há opções melhores, mais seguras e que têm uma taxa de sucesso muito maior sem oferecer muitos riscos para o paciente.

Onda de desfibrilação bifásica

A onda de desfibrilação bifásica é mais moderna, segura e eficiente do que a monofásica. Isso porque a polaridade desses eletrodos é invertida durante a desfibrilação. Isso faz com que o pulso tenha duas fases, mais brandas, porém, que funcionam melhor e de maneira mais eficaz. Os benefícios do DEA bifásico garantem ótima eficácia terapêutica. Por isso, são os mais vendidos e indicados do mercado para qualquer ambiente que precise de um desfibrilador externo automático.

Enquanto a onda de desfibrilação monofásica precisa utilizar cargas mais altas como 360 joules de energia por choque para atingir resultados satisfatórios, o bifásico é capaz de atingir resultados superiores com níveis mais controlados de enegia, atingindo por exemplo resultados superiores em eficácia com choques entre 150 e 200 joules. Ou seja a desfibrilação bifásica, além de mais eficaz, é também mais segura e menos lesiva devido ao índice menor de ocorrências de lesões e queimaduras na pele do paciente durante o tratamento. Nesse tipo de onda, além da menor quantidade de energia necessária para a desfibrilação, na primeira fase do choque ocorre um movimento parecido com a onda monofásica. Porém, na segunda, há a inversão de polaridade, indo da pá sternum para a apex.

Para efeito de comparação com a onda de desfibrilação monofásica, o modelo bifásico tem uma taxa de sucesso de aproximadamente 96% já no primeiro choque, contra os já citados 59% do monofásico. Além disso a chance de ocorrer danos cerebrovasculares também são consideravelmente menores.

Nos casos de Fibrilação Ventricular Prolongada, as chances de sobrevida também são maiores do que o aparelho mais antigo de desfibrilação. Por ser mais moderno, menos agressivo e preciso, o desfibrilador bifásico é a opção mais segura para quem precisa comprar um equipamento desse tipo. Ou, se você já tiver um modelo monofásico, a dica é substituí-lo pelo bifásico para que os primeiros socorros sejam mais eficazes e as chances de salvamento sejam maiores.

Estudos comprovam a maior eficácia da onda de desfibrilação bifásica

As evidências técnicas já trazem a conclusão de que o desfibrilador automático bifásico é a melhor opção quando se trata de segurança e eficácia no tratamento de emergências de arritmias cardíacas e outros problemas relacionados.

Mas além disso, neste estudo realizado com 338 pacientes concluiu-se que o formato bifásico de 150 joules, em média, trouxe mais resultados no retorno da desfibrilação espontânea. Segundo a mesma pesquisa, os pacientes que tiveram altas após estarem bem e serem atendidos com a onda de desfibrilação bifásica apresentaram uma maior probabilidade de desempenho cerebral.

Desfibriladores CMOS Drake com onda bifásica

Todos os modelos de desfibriladores e cardioversores da CMOS Drake contam com a onda de desfibrilação bifásica, ou seja, garantem maior eficácia tanto nas emergências de arritmia cardíaca, quanto também nas situações de Fibrilação Ventricular Prolongada. Por esse motivo, a questão da substituição é mais do que uma escolha, mas sim uma atitude importante de quem se preocupa com a saúde e a recuperação de pessoas que, por ventura, passem mal em seus estabelecimentos ou ambientes públicos.

A tecnologia da onda bifásica pode salvar mais vidas e ser crucial na hora da emergência. Por isso, se você ainda tiver em seu estabelecimento um desfibrilador monofásico, considere a troca desse aparelho por um modelo bifásico o quanto antes. 

A onda de desfibrilação bifásica é uma tecnologia importante e que traduz a evolução no segmento de salvamento de vidas e de primeiros socorros. Por isso, é muito importante se manter atualizado com as novidades e procurar realizar a troca do seu equipamento por um que pode salvar mais vidas e que tem sua eficácia comprovada. Essa troca é ainda mais indicada quando um aparelho é de uma marca pioneira no mercado e que traz as principais tecnologia na construção de equipamentos de qualidade.

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*Referência bibliográfica: Walcott GP, Melnick FW, et al. Relative efficacy of monophasic and biphasic waveforms for transhoracic desfibrillation affter short and long durations ventricular
fibrillation. Circulation. 1998; 98:2210-2215.

 

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