Quais as diferenças entre Ventilador Pulmonar para transporte e para CTI?

02/09/2020

ambiente hospitalar

Quando se trata da compra de equipamentos hospitalares, conhecer bem as opções disponíveis no mercado é indispensável. Compreender adequadamente as características e os recursos de cada aparelho é ponto chave para realizar aquisições de bom custo benefício sem perder em eficácia, é claro. No caso dos ventiladores pulmonares, não é diferente.

Estes importantes sistemas de suporte à vida podem ser encontrados em diversas especificações técnicas e modelos diferentes, sendo que cada modelo é indicado para aplicações e situações específicas.

Deste modo, para que se possa aumentar a eficiência no seu uso, com maiores taxas de sucesso nos tratamentos, é indispensável. avaliar as necessidades da clínica, hospital, uti móvel, ou qualquer ambiente em que ele será utilizado para comprar o ventilador pulmonar que se adeque melhor ao ambiente e situação.

Saiba como como escolher o modelo ideal de ventilador pulmonar para cada tipo de ambiente.

Conheça mais sobre os ventiladores pulmonares

Diversas condições de saúde e traumas podem levar os pacientes a desenvolverem quadros de insuficiência respiratória. Essa situação é caracterizada pela incapacidade completa do paciente de respirar ou por casos em que a quantidade de oxigênio obtida por meio da respiração natural é insuficiente para manter o funcionamento dos órgãos e, em última análise, a vida.

Para fornecer o adequado suprimento de oxigênio, são utilizados os ventiladores pulmonares. O sistema deste tipo de equipamento opera por meio de foles que realizam pelo paciente o trabalho mecânico de conduzir o ar para dentro e para fora dos pulmões, podendo trabalhar de modo invasivo (com intubação) ou não-invasivo (via máscara facil).

Desta forma, o organismo do paciente é capaz de manter a realização das trocas gasosas até que seja possível se desligar do aparelho. Como em cada paciente o quadro apresentará diferenças, é importante que o ventilador pulmonar possa ser configurado para fornecer diferentes níveis de auxílio.

Assim, cada modelo pode possuir especificações diversas para personalização do tratamento de acordo com a enfermidade e a urgência do suporte.

Isso é muito importante tendo em vista que uma ampla gama de problemas de saúde pode provocar insuficiência respiratória, levando à necessidade da utilização de ventilador pulmonar no protocolo de tratamento.

Desde doenças que parecem muito simples, como as gripes, até quadros mais específicos como asma, bronquiolite, fibrose cística, covid-19 e doença pulmonar obstrutiva crônica podem exigir a utilização de um aparelho de ventilação mecânica.

Além disso, muitos casos de acidentes e outras urgências médicas relacionadas a traumas ou outras enfermidades podem implicar na necessidade do ventilador, como uma parada cardiorrespiratória por exemplo. Cabe ainda destacar que entre todas estas situações, encontram-se dois cenários distintos do uso do ventilador: em atendimentos fora da unidade hospitalar e para pacientes em mobilidade ou nas situações de uso internas ao Centro de Terapia Intensiva hospitalar.

E dessas duas condições diferentes advém uma das mais relevantes distinções entre os tipos de ventilador: o ventilador pulmonar de transporte e o ventilador pulmonar para CTI.

Veja mais sobre estes modelos a seguir.

O ventilador pulmonar de transporte

Como a sua própria terminologia indica, o ventilador pulmonar de transporte fornece mobilidade. Assim, seu emprego é destinado aos pacientes que necessitam de deslocamento. É importante notar que este deslocamento não se caracteriza apenas por situações de resgate e encaminhamento ao hospital, mas também inclui a movimentação do usuário dentro da unidade hospitalar.

Esta modalidade, denominada transporte intra-hospitalar, pode ocorrer por exemplo quando for necessária realizar a troca de ambiente, bem como nos momentos onde o paciente deve se ausentar do leito para um exame ou procediento. O ventilador pulmonar de transporte permite ainda que o usuário tenha acesso a outros aspectos importantes de seu tratamento, como tomar sol e realizar atividade física ou fisioterapia prescrita, por exemplo.

Ou seja, a função do ventilador de transporte é assegurar a estabilidade clínica do paciente mesmo quando houver necessidade de movimento. Por isso, este tipo de ventilador pulmonar caracteriza-se por ser portátil e de fácil manuseio. Também deve ser o mais leve possível.

E para garantir o maior custo-benefício na compra do ventilador pulmonar de transporte, cabe dar preferência a modelos versáteis, que se adequem bem tanto ao uso no transporte intra-hospitalar, quanto para o socorro externo em ambulâncias e diferentes veículos de resgate.

Veja algumas das características indispensáveis no ventilador de transporte:

• Menor peso e dimensões;

• Fácil de operar para garantir pronto atendimento;

• Interface de simples configuração, amigável ao operador;

• Funcionamento seguro e prolongado por meio de bateria;

• Capacidade de ventilação independente de rede externa de ar comprimido, ou seja, ele deve possuir uma turbina interna.

Ventilador Pulmonar para CTI

Este tipo de ventilador é direcionado a casos mais específicos, que requeiram internação do paciente no Centro de Terapia Intensiva. Desta forma, atendem às necessidades de ventilação oriundas de diversos quadros, de traumas a enfermidades crônicas e até mesmo para o pós-operatório de diferentes procedimentos cirúrgicos.

E também são os modelos de ventiladores demandados para casos críticos de COVID-19 por exemplo. Confira nesse artigo como avaliar ventiladores e respiradores para uso no tratamento do COVID-19

Em função desta especificação de uso do ventilador para CTI, há alguns detalhes importantes em sua concepção. Eles são utilizados tipicamente em casos nos quais os pacientes dependem muito do equipamento para sua recuperação e estão sujeitos a súbitas alterações de seus quadros. Além disso, pressupõe-se que o equipamento deve atender a diversas fases do tratamento; desde a piora do quadro, assim como na recuperação, fase de desmame, entre outros processos.

Por isso, este equipamento deve ser de alta eficiência, possibilitar rápidas intervenções e diferentes modos de configuração por parte da equipe médica e dos fisioterapeutas responsáveis pela reabilitação respiratória dos internados. Desta forma, o aparelho garante eficiência no tratamento e segurança para os pacientes.

Neste contexto, o ventilador pulmonar de CTI, como acessório indispensável ao tratamento de grande parte dos pacientes em terapia intensiva, deve permitir o monitoramento dos quadros respiratórios, bem como oferecer uma diversidade de configurações de operação que possam se adequar a cada caso, ou seja, possuir diferentes modos ventilatórios. Outras características indispensáveis neste modelo de ventilador são:

• Monitoramento da frequência respiratória, volume corrente, pressão das vias aéreas, relação I:E, entre outros indicadores;

• Diversidade de modos de ventilação, incluindo invasiva e não-invasiva para atender a diferentes quadros e tipos de pacientes, com destaque para modos de ventilação avançados como o IPPV e PRVC;

• Display que permita ajuste rápido e uso intuitivo do aparelho;

• Emissão de gráficos de acompanhamento;

• Alarmes técnicos e fisiológicos;

• Conexões de alta eficácia para entrada de oxigênio.

Um ventilador pulmonar para CTI pode e deve fornecer, além destas, muitas outras funções e benefícios como você pode conferir nesse conteúdo completo com todos os itens necessários em um ventilador pulmonar para tratamento avançado.

Como você viu neste artigo, os ventiladores pulmonares para transporte e para CTI diferenciam-se basicamente em termos de portabilidade e complexidade das funções.

Os equipamentos para transporte devem garantir adaptação a diferentes tipos de atendimento e possuir bateria suficiente para operar desconectado da rede, assim como dimensões reduzidas e independência de rede de ar comprimiddo para facilitar seu manejo durante atendimentos de emergência.

Por outro lado, os ventiladores pulmonares para CTI devem ser aparelhos mais robustos, munidos de diferentes programas e capazes de oferecer um monitoramento mais detalhado das condições do paciente. Desta forma, são capazes de atender casos mais complexos e auxiliar os profissionais da saúde no tratamento de cada pessoa internada no Centro de Terapia Intensiva.

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